SEM MEDO DE SER FELIZ (95)

Caminhar com o outro... nada fácil. Porém, se houver amor, a tolerância passa a ser algo corriqueiro, porque retira as amarras onde o pacto do relacionamento mais necessita.

Quando amamos de fato, não pensamos em nós mesmos, mas no outro a quem doamos os nossos melhores sentimentos. E tudo procede numa afetuosidade ajustada. As respostas não são esperadas e nem planejamos o dia de amanhã. Simplesmente vivemos o momento presente e nos referimos ao outro como sendo o alvo de admiração, onde desejamos completa felicidade.

Então, dedicamos o melhor de nós, sem impor regras, sem limitar o sentimento. E quando vemos o ar no outro de uma alegria perene, sentimos que valeu a pena todo esforço em melhorar os caminhos mais puros de nosso coração.

Não há como pensar diferente em relação à cativante serenidade de enriquecer toda a efetividade.

Amor é doação de si mesmo, é contemplação do outro e, nessa íntima comunhão é que elevamos a fidelidade de nos pertencermos.

Junto e somente juntos, concluímos a filosofia de uma sincera cumplicidade. Que alarga substancialmente todo o círculo das possibilidades.

Ninguém caminha sozinho e se sente satisfeito, porque é no acordo de almas que, a vida cultiva o grande caráter de um homem.

A lei da simultaneidade não reproduz isolamento dos termos, mas transpõe barreiras do tempo, do espaço e das convenções sociais. Porque focaliza o bem comum de todos e, desperta o encorajamento a ir adiante da realidade.

O reconhecimento de que eu e o outro somos apenas um, gera fórmulas da paz e revela inclinações benéficas para a Energia Vital do Universo.

Isso fortalece laços. Imprime termos polidos no todo e favoravelmente, capacita qualquer tipo de relacionamento.

O amor dispõe de uma equidade sem tamanho. Porque comunica que não existem distâncias que não possam ser interpretadas e vencidas. Nele há pontes para a misericórdia de Deus, para atitudes altruístas, para exprimir o inexprimível e para que qualquer um se sinta protegido e auxiliado em qualquer circunstância da vida.

Fim desta, Cristina Maria O. S.S. - Akeza.