O paladino do amor
Quando estiveres desesperado, inspire fundo relaxando todos os teus músculos e enxágues as mágoas dos teus soluços. Olhes bem fundo lá no profundo do teu coração e, encontrarás sempre um anjo alado a voar em paz e na santa comunhão. Sabes por quê? Porque o espaço é farto e lastro de amor latente e nele cabe o amor de muita gente ao pulsar de sua emoção. Inteligentemente apercebas-te de que ao teu lado tem o teu irmão magoado pela circunstante situação. A tua dor pode ser de amor-paixão, e a do teu irmão a de um siso incisivo e repuxá-lo em contração. Outro pode estar com muita dor na mente qual lhe dá palpitação. Pela ânsia da ganância vem o estresse através do interesse a quebrantar muitas almas alvas pela incoerência da velha sobrevivência. Ora, para se viver em retidão, basta um antigo, pequeno e sereno abrigo e um prato de farinha ao feijão. Uma cama simples com um macio colchão de palha onde o belo sonho paradisíaco nunca falha. Um singelo e higiênico cobertor e se possível for; que haja uma bela e perfumosa flor-donzela para amainar a tua dor.
Sem este exagero, porém, se puseres a cabeça ao travesseiro e pegar ao sono ligeiro, parabéns, meu companheiro, para ser feliz; estás pronto por inteiro.
O amor cabe em qualquer canto.
O Clarim da Paz