Fuga

Dentre tantas palavras que digo, me vem o desespero por não poder ter-te.

Dentre tantos sentimentos sentidos, a intensidade me ofusca os sentidos. Não razão para fugir. Essa fuga que parece passageira fere a alma de quem ama, pois quando é um porto seguro para teu navio no além-mar da paixão, não há porque fugir.

A troca de mim por qualquer subterfúgio pra mim torna-se inconcebível, pois a te amar tanto jamais deixaria que tu derramasses desnecessariamente alguma lágrima a não ser aquelas que insistentemente teimam em ficar.

Não fujas!

Não precisa ir tão longe assim, se teus sentidos já não reagem, mas eu ainda estou aqui, mas posso ir embora quando não mais servir.

Dentre tantas coisas que procuro te mostrar, uma delas é que o amor é tão forte que faz os sentidos voltarem, meu choro contido é apenas tristeza por sentir que tu por algumas vezes não acredita que eu posso fazer tuas lágrimas não caírem.

São tantos momentos, tantos sentimentos, e ainda insistes em fugir até de mim.

Priscilia Nascimento
Enviado por Priscilia Nascimento em 27/06/2005
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