Recanto da paz.

Na beira do córrego,

com a suave musica das águas, só aqui,

nesse silencio a contemplar: olhos se fecham,

para ver e ouvir.

As cores do arco Iris, o azul límpido do céu,

as musicas divinas,

o som da sua voz.

O vento que afaga como se fosse suas mãos.

O tilintar das águas, a relva que refresca.

O perfume da mata das flores.

Sinos a tocar, sons de cristais.

O ruído dos pássaros a revoar:

são anjos, guardiões do lugar.

Só aqui as borboletas vêm pousar

nas folhas verdes repousam como eu,

banham suas asas, lavam suas almas, curam-se das saudades,

das fadigas do dia a dia, a se tratar do corpo e do espírito.

Só aqui se recebe uma benção divina.

Como o beija-flor, não dá para resistir de beijar uma flor,

se Jogar na cascata para oferecer, ofertar agradecer ao meu amor.

Só aqui todos vêm para descansar, descarregar, deixar o vento levar,

esquecer, chorar suas dores, se curar.

Nesse recanto, há mentores especiais, anjos florestais

que recebem a todos com muito amor e paz.

Cláudio D. Borges.

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 22/02/2011
Reeditado em 22/02/2011
Código do texto: T2808263
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