Recanto da paz.
Na beira do córrego,
com a suave musica das águas, só aqui,
nesse silencio a contemplar: olhos se fecham,
para ver e ouvir.
As cores do arco Iris, o azul límpido do céu,
as musicas divinas,
o som da sua voz.
O vento que afaga como se fosse suas mãos.
O tilintar das águas, a relva que refresca.
O perfume da mata das flores.
Sinos a tocar, sons de cristais.
O ruído dos pássaros a revoar:
são anjos, guardiões do lugar.
Só aqui as borboletas vêm pousar
nas folhas verdes repousam como eu,
banham suas asas, lavam suas almas, curam-se das saudades,
das fadigas do dia a dia, a se tratar do corpo e do espírito.
Só aqui se recebe uma benção divina.
Como o beija-flor, não dá para resistir de beijar uma flor,
se Jogar na cascata para oferecer, ofertar agradecer ao meu amor.
Só aqui todos vêm para descansar, descarregar, deixar o vento levar,
esquecer, chorar suas dores, se curar.
Nesse recanto, há mentores especiais, anjos florestais
que recebem a todos com muito amor e paz.
Cláudio D. Borges.