CONJUNTO DE RELAÇÕES ENTRE O MUNDO E CRISTO

O mundo está doente e com ele pessoas necessitando de todo tipo de ajuda.

Nenhuma filosofia conseguirá um ato supremo de regeneração, se o próprio homem não desistir do seu império, para se oferecer em humildade e amor fraterno.

Estamos na era da concepção material. A impressão que se tem, é que a cada dia exaltamos a tecnologia para facilitar nossas alternativas e com isso, adquirimos mais tempo para o orgulho e as vaidades, tão presentes nos dias atuais.

E quanto mais, pensamos em viver, mas limitamos as fibras existenciais de nossa espécie. Queremos tudo ao mesmo tempo em que amontoamos um temperamento desqualificado.

A idéia que se faz de Deus, já não identifica as funções do mistério divino. Quase ninguém quer se sacrificar pelo bem de si mesmo, quanto mais do próximo. E coisas são deixadas para depois. Um depois que se transforma num nunca.

A atitude de amor universal está seriamente doente no coração de muitos. Mas mesmo assim, há amor ilimitado sobre terra.

Na realidade há campos semeados de bondade por todo planeta, embora os espíritos experimentem uma dura e violenta alternativa: a de exaltar as classificações do mundo e, tudo o que ela expande em desanimo e frustrações.

Hoje vemos amálgama em que estamos nos metendo. Drogas facilitadas numa conjunção induzida de vaidade e o anseio de compreender o que há por trás dos mistérios. Com isso todo um lamaçal instalado na busca de prazeres ilusórios, onde a insatisfação atormenta, fere, morre e mata sem incutir a mínima chance de retorno.

São pais e filhos numa versão corrompida de medo e entre o terrível sentimento de solidão.

E mesmo assim, volto a repetir, o amor mesmo estando seriamente doente no coração de muitos, permanece ilimitado sobre a terra.

Há compaixão acima, sobre e abaixo das nuvens.

Em nome do amor há ainda, muita entrega e atividades espirituais, intelectuais, sociais e política também.

Há comoções quanto o sistema de liberdade tão erroneamente detectado.

Pois, a morte já não é literalmente, morte.

Mas, marca um acordo na corrente da vida. Porque nos limites da razão, tem muita gente viva que não sabe que já está morta. São os adeptos de um itinerário escravizante. Aonde a violência chega a níveis exorbitantes, desestabilizando a massa familiar, sem se adequar a nenhuma solução pragmática.

Muito se fala na infinita misericórdia de Deus. Poucos realmente conscientizam o grande auxílio que trás essa síntese verdadeira. Síntese que está acima dos conflitos e de todas as oposições.

Logo, enquanto não houver uma postura graduada de qualidades interiores não haverá uma impressão básica de grandeza e prosperidade.

O mundo que aí está é feito pela junção de nossas atitudes.

Somos nós que o criamos e estamos perdendo o controle sobre muita coisa.

Vejamos por esse ponto de vista: muitos de nós desejamos profundamente executar regressos. Quando sentimos a necessidade de irmos a lugares de paz infinita e assim, caminhar na naturalidade que exala a fragrância de uma vida simples e ao mesmo tempo rica em virtudes.

E sabemos que num passado não muito distante, por resistirmos mais as tentações, exibíamos uma atmosfera mais suave, mais tranquila, onde a união do espírito achava com mais facilidade, a sua casa no céu.

De fato a maioria pensa assim. Porém, não entende que as circunstâncias chegaram a esse ponto, porque estamos distantes do nosso verdadeiro lar. Estamos sem dúvida espalhados pelo mundo, dispersos nos verdadeiros sentimentos que, abastece a alma e nos une a Deus.

Não existe amor mais elevado do que o de Deus.

Sem ele já podemos dizer que estamos separados da vida, pois a proximidade física e material não conduz a felicidade.

É preciso se desviar dos apegos, pois tudo aqui passa e os representantes tecnológicos, desse mundo são todos passageiros e não se importam com aqueles que os possui. Apenas, nos transformam em seus escravos, criando um ponto de reparação ainda maior. Para que seus avanços conquistem um estado mais amplo a cada investida.

Sim, somos vítimas da sociedade, escutamos suas promessas e nunca vamos atingir metas existenciais entre elas.

Hoje compreendo melhor o que Cristo fez no Sermão da Montanha... e ele ainda hoje, quer ver em nós, esses valores existenciais em primazia. Não podemos nos afastar da graça.

Somente ela, nos fortalece e nos faz despertar a verdadeira espiritualidade que tem por base fundamental: a moral.

O amor de Deus transforma o homem e o torna instrumento de luz.

Portanto, nada é melhor para o homem do que a sua conversão.

E ela começa na busca incansável de Deus!

Dedinhos de Anjo

Dedinhos de Anjo
Enviado por Dedinhos de Anjo em 12/11/2010
Reeditado em 04/01/2015
Código do texto: T2611157
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