O GRITO DO SILÊNCIO

Uma vida que se esvai num pavoroso grito...

... grito inaudível, para aquele que comete o crime e, um grito emudecedor para quem o aceita.

Mais uma vez... a vida clama justiça, dedicação e atenção!

Um ser que poderia: nascer, crescer e viver entre irmãos, segue seu triste destino sem ao menos ter a chance de impressão.

E muitos dirão: melhor assim, do que numa vida indecente. Eu, porém digo, pra que maior indecência do que esse ato de insanidade?

Pra que maior desamor, do que concordar em findar o mistério de mais uma existência, que poderia ser no universo mais um pacificador?

O erro é fatal. Nele negamos Deus e os seus desígnios. Também, nos submetemos a creditar que o homem não provém de uma providência divina, que nasce e cresce por sua própria faculdade.

Muitos escândalos continuam a acontecer diante de nossos olhos. É a realidade da natureza de uma sociedade que, ao invés de missionária, exalta a morte e a torna cada vez mais prematura.

É necessário resgatar o espírito de proteção a vida e, influenciar a juventude a revelar a sinceridade do desejo de viver. Em outras palavras, precisamos nos unir e convencer por meios de discernimentos, que é preciso mover... uma ação, dentro de um impacto profundo, numa racionalização filosófica, para um novo despertar.

Temos que levar a sério a nossa semente divina. Porque o futuro irá cobrar onde não conseguimos ser prudentes.

Como desejar a paz se, nossos valores estão abaixo de nossa própria face? Estamos confundindo loucura com a razão, quando incitamos que não podemos elevar a música da vida, num tom mais alto. Quando não alargamos os nossos horizontes e, quando nos conformamos com a força de correntes que estão numa variação contrária.

Às míseras manobras do aborto, nos diz que estamos usando meios, para alcançar o fim dos tempos, em pouco tempo. Que nossa alma está sendo limitada e, portanto, não conseguiremos mais sentir a presença de uma alegria perene.

O aborto está numa vasta e partidária conquista entre vários países, que somente conseguirão: ampliar o caos, a destruição e a perda definitiva do equilíbrio. Hoje, a participação da política na ativação do aborto, tem uma influência de grande porte. E são diversas as apresentações na mídia, a favor desse ato que transgride as leis de Deus.

O amor deixou de ser pra muitos, uma ramificação desdobrada de essência. Os filhos surgem de relacionamentos cada vez mais irresponsáveis. E o declínio familiar é, identificado como o alvo de violentos ataques. Pais e mães do acaso, na dispersão da origem e a favor dos limites...

A devoção paternal, maternal e filial; já não são enraizadas de acordo com a suprema manifestação de Deus.

Há pouco tempo atrás os movimentos estruturais da família eram observados com maior nitidez.

Os pais eram mais unidos, não pelo matrimônio em si, mas pela virtude de caráter. Pois, mesmo se o relacionamento conjugal não proporcionasse conforto, a natureza lhe impelia a continuar nos seus deveres morais, empregando zelo e lealdade para com a família. Irmãos mais velhos eram respeitados, parentes se refletiam num auxílio mútuo e as pessoas idosas, as crianças e os deficientes recebiam manifestações de bondade e ternura.

Muita coisa mudou nesses últimos tempos. Casa-se com menos frequência do que se separa. Pais sem preponderância, filhos sem censura. E todos sofrendo, pelas próprias mudanças.

A concepção de Deus na humanidade, está cada vez mais, efêmera. A herança espiritual está sendo substituída pela matéria e seus corpos tecnológicos.

Milhares de aventuras todos os dias são impostas pelas classificações do mundo. Nelas, a vida não se faz sublimada. O homem não cabe na primazia do amor. E toda infância decorre da atmosfera de velhas tradições.

É que a pequena vida sofre alterações muito cedo e não processa os passos no encontro de verdadeiras fontes.

Sendo assim, falta conscientização em massa. Instrução no corpo e na alma. Compreensão para saber o que vale a pena e, o que não vale nada.

E, vidas são invertidas... levando aos cortes as pequeninas vidas.

Diga NÃO para o aborto, essa vergonha no mundo tem que acabar!

Fim desta, C. Santos - Akeza.

Muito obrigada por todos esses caminhos de coração que nos levam a desdobrar espaços de amizade e fraternidade. Eu amo você e que Deus esteja sempre conosco.

Akeza
Enviado por Akeza em 23/10/2010
Reeditado em 21/03/2015
Código do texto: T2573981
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