DE SEGUNDA A SEGUNDA

Segunda, solidão profunda...

Terça, que o amor aconteça...

Quarta, nada, nada... um amor me faz falta...

Quinta, será que alguém pinta?

Sexta, tentar uma paquera na festa...

Sábado, sozinho, desolado...

Domingo, quem sabe o amor tá vindo?

Segunda-feira: recomeça a brincadeira...

Terça-feira, há quem me queira?

Quarta-feira, me viro no avesso, planto bananeira...

Quinta-feira, sem eira nem beira...

Sexta-feira, de novo a roedeira...

Sábado, chega a noite, sonho frustrado...

Domingo, sinal de amor? Nem um pingo...

Segunda-feira... esperança derradeira?

José de Castro
Enviado por José de Castro em 27/09/2010
Código do texto: T2524387
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