Sossega coração!
Desce o véu do tempo
- da ignorância –
Olhos abrem-se ao que estava oculto
Despojam-se as almas arredias
De cicatrizes profundas
Brotam sorrisos – encabulados sorrisos
Olhos convertem-se em rios
Onde escoam verdades – singulares
Já não existem barreiras
Matéria inexistente
Espírito livre – reconhece seu tempo
Espaço de vida – eterna
Recapitulando caminhos
Tropeços – desalinho
Suplica um recomeço
Mesmo que aos tropeços
Deseja ardentemente nova chance
E ouve-se o choro cristalino
Nova chance – tão pequenino-
Uma alma antiga renascendo
Tem fome de evolução
Sua cantiga para a vida
São os acordes do coração
Que a vida não baile em vão
Curto é o espaço de tempo
Destinado apenas a evolução do ser
Ter é orgulho – matéria
Mas nesta jornada o ser impera
Cobrando cada segundo
Consciência da pureza
Leveza do ser
- Filho! Se a dúvida impera;
- Sossega coração!
Siga a intuição que sussurra a verdade!
khayssa
04/09/2010