A mais linda boneca de trapos

Era linda, mas não resistiu

Ao verdugo que a destruiu.

Morreu a vida pelo craque

E; não foi craque pela vida.

Tornou-se uma maltrapilha

Isolando-se qual a uma ilha

Instando-se ao meio traste.

Lindos olhos de luzente anil.

Hoje opacos em corpo febril.

Quiçá, fora primeiro de abril.

Eis um pai implorando à filha

A deixar o maledicente covil...

É a droga da droga, meu irmão...

jbcampos
Enviado por jbcampos em 30/07/2010
Código do texto: T2408762
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