Não tenho conserto
Não tenho conserto
Na impossibilidade de me aconchegar de você, escrevo. Ah... e como eu queria transpirar sentimentos e emoções em letras, pra eu dizer que te amo em versos; porque de outra maneira até fiz, mas você não levou a sério!
Louca que estou, ando a sentir teu cheiro gostoso trazido pela brisa repentina, olho ao redor, mas o que vejo é nada. Nem era a brisa...
Mas apenas a minha imaginação a sentir a brisa, a sentir teu cheiro, a sentir você...
Que tortura! De olhos abertos te digo, não!
De olhos fechados, te vejo tão perto a me seduzir que te abraço de volta; do beijo roubado e fogoso a me provocar não quero fugir, meu desejo me trai, já não penso em mais nada, e impaciente, não quero outra coisa senão dizer sim, pois, minha sentença é mesmo te amar!
Então vem que a ti, sem metade, eu me rendo inteira... meu Senhor!
São José dos Campos, 05 de julho de 2010