Um tempo para pensar
Às vezes quando tudo sobrevêm e nada podemos fazer talvez o melhor remédio seja a introspecção, mesmo que a sensação de estar só seja ruim apenas o encontro com nosso eu interior ilumina o caminho a seguir.
Afinal, não adianta crer que o outro contém a resposta para nossas indagações, ou sequer supor que possamos deixar a cargo deste a responsabilidade por nossos caminhos, sabedores que somos de que nosso maior bem o livre-arbítrio devemos com boa fé e parcimônia utilizá-lo.
Já diziam os antigos mestres Zen que às vezes o não agir é uma poderosa forma de ação, pois quando nossos olhares não vêem mais o horizonte faz-se necessário o convite ao interior de nos mesmos, a busca por nossa essência divina, pois lá é somente lá encontraremos as respostas que procuramos.
Na noite escura da alma nas trevas pelas quais todo aquele que busca passa, apenas o contato com nosso mais profundo eu é capaz de nos manter no caminho do bem comum, mesmo que assim o fazendo, sejamos obrigados a reformulações profundas, mudanças de ponto de vistas e condutas, pois bem sabemos que se existe algo imutável no cerne terreno nada mais é do que a mudança, ora se estamos em eterno movimento que possamos abraçar esta idéia e permitir sempre mudar, aprendendo com nossos erros, vencendo nossos medos e jamais nos apegando ao que é ao fútil e passageiro.
Pessoas passaram, momentos passaram, mas que nunca percamos de vista que o essencial a alma nunca passa, isto é o amor para conosco, para com nosso próximo e para com Deus, afinal este amor ‘Agape’ que nos fará um dia cumprir a jornada da alma que por tantas vidas fazemos em busca de um só propósito.. voltar ao Amor universal.
Paz profunda.