DA ETERNIDADE QUE ME CAIBA

As noites de Portugal e de Espanha, as noites dos mares brasileiros vão sangrando todas pelos oceanos dos meus olhos, mas a ti, Sião, tão despatriado neste instante de si mesmo, para resgatar-te a paz perdida, a paz que jamais tiveste, pudera eu, repartiria contigo a eternidade que me cabe, que me possa vir a caber.

Zuleika dos Reis