AMOR, A VISÃO DO POETA
AMOR, A VISÃO DO POETA
Quando eu era criança
Meus pais mostravam-me a vida
Em sonhos, fantasias,
Enfeitavam com cores e alegria
Minha infância, e eu via
Mesmo na escuridão da violência
Somente o Amor, o alvor
E, meus olhos de iludido petiz
Me faziam assim, muito feliz
Bem mais tarde, enfim
Mostraram-me um mundo em dor
Passei a viver em saudade
Das cores do tempo criança
Sem jamais perder a esperança
Acreditando num mundo melhor
Aqui mesmo, ao meu redor
Passei a tudo observar
Com os olhos da alma, do coração
Traduzindo tudo em palavras, minha emoção
Escritas benditas, eternizadas em poesias
Sim, há o Amor em profusão
O cair da tarde, transformado em canção
O amanhecer uma oração
A folha que cai vira poesia
Tudo em perfeita sintonia
Com o criador, em comunhão
Sim, o Amor...aos olhos do poeta
Já me disseram por vezes
Que de fuga, tem conotação
Que tento ver a vida em ilusão
Que fujo do real
Mas, se posso me distanciar do mal
Se posso viver e ser feliz
Vejo sim, na visão do petiz
Que um mundo melhor posso fazer
E a todos através da alma poética
Traduzido pelas mãos, em escrever
Eternizando, deixando à todos
A visão do Amor
A visão da criança
A real esperança
Os sonhos, as fantasias
Sendo transformados no coração
Alquimia do Amor
Esta é a real intenção
Que povoa a imaginação
A mente do poeta, a visão
Falar do Amor em profusão
Até que se abram todos os corações
Que reconheçam em tudo, o criador
Que saibam estarmos juntos em evolução
Que quanto mais vibrarmos amor
Mais próximos estaremos da perfeição
Objetivo do Criador...
Propósito da criação...
Visão do poeta, o AMOR
Diana Lima, Itanhaém/SP, 14/01/2004