VENTO QUE SOPRA PALAVRAS
Próximo do homem se encontra o paraíso verdadeiramente, completo em amor e bondade. Basta apenas uma decisão para adentrá-lo. Nele não há qualquer tipo de situação divergente.
Pessoas são construções de qualidade e o dinheiro é para o serviço da caridade.
Não existem condenações. Julgamentos são totalmente desnecessários. Aprende-se para o equilíbrio e a constância dos fatos não diz quem é o maior, ou melhor... mas que há buscas sintonizadas na fixação do óbvio.
Ninguém nesse lugar é pobrezinho ou coitado, pois a lei natural nada troca ou substitui, não valoriza pelo que se tem de mais ou de menos... ela apenas corresponde aos sentimentos, aos pensamentos, aos gestos e palavras... e quando todas essas coisas forem direcionadas com o plano do amor.
O que damos é o que vamos receber.
Na relação com os outros, somos nós que nos melhoramos sempre. É a nossa necessidade de valorização que prevalece, é a nossa fonte num sentido absoluto de água. Porém, nem sempre percebemos dessa maneira. E nas paredes do nosso universo, queremos que os outros nos favoreça com desejos grávidos... com sonhos ilusórios, com anseios cobertos de estímulos sem fundamentos... em outras palavras, muitas vezes na maioria das relações nos posicionamos onde as estrelas apenas brilhem, para nós mesmos.
Então, nos afastamos do paraíso e encontramos a dor o tempo todo. Dor da separação, da frustração, da timidez, do orgulho, do egoísmo, da negligência, da solidão, da covardia, do medo, do fracasso, das dimensões da angústia e dos elementos dos quais não tivemos condições de executar com sucesso.
É bom examinarmos o que a nossa unidade é para o “Todo”, para os outros e para nós próprios. Somos em tudo iguais na essência. Aqui na terra, os valores indicam a ressonância de cada paisagem segundo o desdobramento do amor. Quem foge dessa realidade terá que fazer retorno até que a luz venha emitir o brilho esperado.
Logo, eu e outro estamos na postura em que a compreensão tem sede infinita de amor. Ser bom não é uma qualidade e sim, nossa evidência. Ser irmão e amigo tem que ser a ânsia de nosso viver.
Nosso caminho não se perde no espaço do outro, quando damos as mãos. Mas se eleva numa grandeza singular.
Também, não devemos estimular o outro a adquirir mudanças ou conhecimentos, somente porque achamos que sabemos algo a mais ou porque queremos vê-lo no mesmo patamar.
Cada qual possui um mundo e a procura pelo despertar é opcional, mas a realização de cada um depende unicamente de prestar atenção em si mesmo e nas emoções trocadas com os outros. Também, de como nós fundamentamos a união sem que coloque em momento algum, condições. Eis a liberdade da amizade e o fruto da boa convivência. Respeito sem limites é cântico de gratidão para qualquer ouvido.
Quase sempre numa relação, somos nós que necessitamos ser ajudados, amparados. E o que estiver no ápice desse encontro, entre o silêncio, na doçura de um sorriso... moverá na eternidade a paciência de um abraço no corpo do paraíso.
Vento que sopra palavra, só pode ser coração: AMIGO!
Fim desta, C. Santos - Akeza.
Muito obrigada e que nossos caminhos de coração, sejam de amor, paz e alegrias.