À Tua Voz
Lá, no silêncio das minhas vontades,
desordenas o que estava acomodado,
ultrapassando um limite maior,
cantando-me amores que não sentes...
Então não posso conter-te,
visto que me conheces interiormente melhor,
e assim manipulas o meu tempo...
E eu, que só queria afogar esse meu desejo...
Esse aqui ó, que não tem jeito,
de ouví-la, quando teu dono atravessar a rua,
com o violão colado ao peito...