Às vezes amamos de uma maneira tão intensa, tão única que o coração calejado e dolorido implora para que consigamos abrir mão desse sentimento tão forte tão grandioso que o machuca tanto... E por piedade de nós mesmo abrimos mão desse amor, mais será que isso é o certo???
O sentimento que é gerado em nossa mente se reflete diretamente no corpo, na fala, nos objetivos, nos sonhos e nos desejos. Na verdade é uma mistura de todos os sentimentos bons e ruins juntos quando o amor é algo transcendental, ou seja, aquele em que temos a certeza que será eterno pelo fato de como foi vivido, das loucuras que se fez, da entrega por completa, esse é o amor real...
Digo que é aquele amor em que só se tem uma única vez na vida.
É engraçado como ficamos tolos quando amamos, nunca estamos satisfeito com atenção do outro, sempre queremos mais e ainda duvidamos daquele amor, quando um ou outro diz algo que faz pensar ou achar que tudo é mentira ou ilusão...
Um amor centrado no apoio, na parceria, no entendimento, na cumplicidade e na verdade é o que todos querem...
Mas a liberdade do modo de pensar e agir deve ser respeitado por ambos.
Hoje tenho a plena consciência de que quem ama perdoa, perdoa até mesmo o inexplicável ou simplesmente aceita o erro do outro pelo conhecimento que se tem das necessidades e da maneira de ser e de pensar e agir do parceiro (a).
Quem realmente ama, sofre!
Pode até ser que esteja escrevendo asneiras, mais o amor quando completo e verdadeiro trás sofrimento podendo ele ser do tipo físico, emocional ou casual...
E será realmente este sofrer que fará com que o tempo nos faça guardar aquele amor vivido de uma maneira tão boa e gostosa que passamos a deixar no inconsciente todo o sofrer e levar apenas o que foi feito o que foi dito e como tudo aconteceu!
Acredito em vidas passadas, em regressão e acredito também que muitas pessoas nos acompanham por caminhos distintos mais que sempre se cruzam de uma forma, assim também é o amor...
Muitos amores ainda viveremos, paixões arrebatadoras sentiremos, casamentos acontecerão, romances casuais existirão...
Mais um belo dia o coração bate diferente, o corpo te faz reagir de modo único, os desejos secretos vem à tona, as loucuras acontecem com facilidades. É ai que podemos reconhecer um grande e único amor nascendo e cruzando seu caminho.
Pena que na maioria das vezes não possua um final feliz
E por algum motivo se perde, se distancia, some igual pozinho de pir-lim-pim-pim...
Mas quem ama, tem a certeza que ele existe e que esse amor está em algum lugar desse mundo, desse universo...
Ai é a hora em que o tempo será o amigo mais intimo, aquele que lhe dirá às respostas que precisa para entender a dor, a magoa, o ressentimento que ficou, ás vezes, por mais que desejamos entender as questões que envolvem todos os sentimentos relacionados ao amor e que aflige o coração, e que nesta hora a alma lhe pede em lágrimas que abandone esse amor que tanto machuca, pelo fato de ainda não estar-mos preparados para tal vivencia...
Não é preciso abandonar um grande amor...
Basta se ter a certeza de que se amou além do muito, se doou além do que podia, viveu além do imaginado e o corpo respondeu de uma maneira só dele (a), ainda não repetido!.
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Em uma pequena demonstração de carinho com uma pessoa eterna em minha estrada, eu escrevi em um e-mail sobre o que penso das várias pessoas que se cruza na estrada da vida e que influenciam na maneira de como iremos amá-las...
(...) “ Eu digo que existem pessoas ESPECIAIS, IMPORTANTES e ETERNAS na vida de uma pessoa...
*Especial, é aquele que veio pra lhe mostrar a entender a si mesmo.
*Importantes, são aquelas que te ensinam como acreditar e não ter medo de sonhar, pois todo sonho quando acaba deixa uma realidade amarga, dolorida, mas necessária que se torna importante pra continuar caminhando...
*Eternas são aquelas que ao lembrar, passe o tempo que passar agente tem a certeza que foi especial e importante por toda felicidade vivida e por toda dor sentida e que o tempo conseguiu cicatrizar, deixando a serenidade na maneira de lembrar e no desejo de se querer bem, mesmo que a vivencia diária já não exista... Mais que se é eterno justamente pela forma doce como se é lembrado e querido...” (...)
Com amor,
Mone Carmo.