Sonho contigo, amor
Amor, abraça-me... Abraça-me e deixa o meu sono dormir junto ao teu. Deixa a noite perfumar estrelas com os nossos sonhos. Cessa a insanidade intensa desta saudade. A saudade mora longe, longe, longe... E com ela fica meu coração buscando por ti. Meu amor não sabe retornar pra mim quando vais embora. Perambula disperso pelos extensos campos das flores ausentes a te procurar. Deixa, nas folhas caídas, o passo andarilho do vir te buscar. As flores, breves sonhos no existir da vida, olham o nosso amor. Repetem no roçar do vento em suas pétalas as palavras com as quais te amei. E há, em todas as flores, esta presença efêmera a nos namorar.
Amor, a vida vagueia quando não estás comigo. Perde-se em caminhos ermos, em falsas veredas. Cobre-se do triste véu da incerteza. Acalenta a mão que ficou no ar em um longo adeus. Chora... A vida, amor, a vida é um sonho urdido pelas vestais do fogo sagrado. Longe de ti fogem o sentido e a compreensão dos momentos em que te sonhei. Foge a palavra que um dia falou deste amor. A noite recolhe-se em reverência ao nosso amor. O beijo, nos lábios esquecido, canta em surdina a dor da solidão. Longos os momentos em que o pensamento te tem. Longas as horas em que o te sentir é saber da ilusão.
Teus olhos, que um dia me fitaram e que, sem saber, apossaram-se do que sou, são os olhos dos sonhos que ainda sonham em mim. Tua mão ainda dá-se à minha nos véus das madrugadas. Percorre com ternura o esboço dos meus lábios. Repousa, como a imperceptível pluma, sobre o meu coração. E, num gesto de candura, dedilha de leve as canções que nos farão dormir. A noite é puro olhar na fantasia. O que sou é névoa em devaneios. Tua imagem veste de encanto o próprio amar. Meu corpo não esquece o teu. Minha boca roça e beija com vagar carinho os contornos teus. Nossas pernas se entrelaçam num lúbrico bailar. A hora dorme esquecida da aurora que vem lhe buscar. O sonho entrega-se infinito à estrela que adormeceu. A noite deita-se ao longo dos nossos corpos... ...Sonho contigo, amor...
Amor, abraça-me... Abraça-me e deixa o meu sono dormir junto ao teu. Deixa a noite perfumar estrelas com os nossos sonhos. Cessa a insanidade intensa desta saudade. A saudade mora longe, longe, longe... E com ela fica meu coração buscando por ti. Meu amor não sabe retornar pra mim quando vais embora. Perambula disperso pelos extensos campos das flores ausentes a te procurar. Deixa, nas folhas caídas, o passo andarilho do vir te buscar. As flores, breves sonhos no existir da vida, olham o nosso amor. Repetem no roçar do vento em suas pétalas as palavras com as quais te amei. E há, em todas as flores, esta presença efêmera a nos namorar.
Amor, a vida vagueia quando não estás comigo. Perde-se em caminhos ermos, em falsas veredas. Cobre-se do triste véu da incerteza. Acalenta a mão que ficou no ar em um longo adeus. Chora... A vida, amor, a vida é um sonho urdido pelas vestais do fogo sagrado. Longe de ti fogem o sentido e a compreensão dos momentos em que te sonhei. Foge a palavra que um dia falou deste amor. A noite recolhe-se em reverência ao nosso amor. O beijo, nos lábios esquecido, canta em surdina a dor da solidão. Longos os momentos em que o pensamento te tem. Longas as horas em que o te sentir é saber da ilusão.
Teus olhos, que um dia me fitaram e que, sem saber, apossaram-se do que sou, são os olhos dos sonhos que ainda sonham em mim. Tua mão ainda dá-se à minha nos véus das madrugadas. Percorre com ternura o esboço dos meus lábios. Repousa, como a imperceptível pluma, sobre o meu coração. E, num gesto de candura, dedilha de leve as canções que nos farão dormir. A noite é puro olhar na fantasia. O que sou é névoa em devaneios. Tua imagem veste de encanto o próprio amar. Meu corpo não esquece o teu. Minha boca roça e beija com vagar carinho os contornos teus. Nossas pernas se entrelaçam num lúbrico bailar. A hora dorme esquecida da aurora que vem lhe buscar. O sonho entrega-se infinito à estrela que adormeceu. A noite deita-se ao longo dos nossos corpos... ...Sonho contigo, amor...