Não tem preço
Ontem fiz uma visita a uma amiga internada, em um hospital local.
Não precisava contar isto, porque não gosto de contar muito o que faço...apenas achei que seria uma boa mensagem, pois é preciso aprender e se possível, passar aquilo que se aprendeu adiante.
As visitas são no horário de 13 às 14 horas...diariamente.
O sol estava torturante...mas tomei um banho frio e fui... a pé. Não é longe, não queria incomodar ninguém, como companhia... ainda mais nesse horário, nessas condições e local.
Chegando lá, brinquei com as pessoas que iriam subir de elevador: - esse elevador é tão vagaroso que eles depois devem permitir mais um tempinho nos horários das visitas, para compensar o tempo aqui perdido...todos riram e me apoiaram.
Enfermaria...muitas camas no mesmo local...
Cheguei com frutas, sorriso, conversas leves.
A paciente é afilhada de casamento. Foi minha secretária por sete anos, saiu porque queria trabalhar no Rio, em busca de melhores salários...já havia trabalhado lá antes... nem por isto deixou de ser amiga. A distância, claro, afasta as pessoas, mas não faz com que esqueçam uns dos outros.
Fiquei sabendo, mesmo sem perguntar, sobre os casos mais graves de uns pacientes dali...alguns novos! É a realidade.
O horário chegou ao fim...
Despedida. Alegria. Certeza de breve recuperação e retorno às atividades normais.
Voltei com leveza na alma. Fiz o que podia, na hora certa, da maneira certa. Nem sempre é assim, eu sei...muitas vezes deixamos de fazer o que queremos, podemos e no tempo certo...
A mensagem é que nos esforcemos para fazê-lo.
O bem é enorme. A satisfação de fazer algo bom é maior. A aprendizagem, então, nem se fala!
Não tem preço!
(E ao chegar em casa...um banho frio completo, lavando os cabelos e todo o corpo, pois hospital é local onde existe muita doença, como bem alertou Dante em um texto seu, aqui no Recanto. Concordo plenamente. Leveza total.)