Dá vontade
Dá vontade de gritar.
De sair por ai sem medo de errar.
Dá vontade de seguir sem rumo.
De descobrir teus olhos neste mundo.
Dá vontade de sonhar
E descobrir um circo de cores novas.
E do mar fazer meu quarto,
E das estrelas os meus passos.
Dá vontade de parar de me esconder e sair
Sair voando por entre arco-íris e flores,
No meio do carnaval e entre amores.
Dá vontade, aperta a vontade de te abraçar,
E segurar a sua mão.
Eu quero sentir você aqui, no meu lugar.
Eu quero sentir o sol, mesmo se ele for embora.
Dá vontade de ficar aqui vendo a noite cair,
Vendo vagalumes dançando nas rosas.
Dá uma vontade louca de te beijar.
De conversar com você na escada,
De rabiscar o meu nome no seu braço,
De cantar qualquer nota que te faça sorrir.
E se, se eu errar, você me abraçaria e pediria bis.
Porque dá vontade de matar essa saudade que me mata.
Esse desejo que me consome.
Esse sonho que não some.
Dá vontade de gritar.
De sair por ai sem medo de errar.
Dá vontade, aperta a vontade de te abraçar
E segurar a sua mão.