MEDO DE SI MESMO
Primeiro vamos analisar o que é o medo:
Necessariamente é, um recurso natural de preservação da espécie.
No caso de se deparar com a morte, sente-se medo instintivo, é a autodefesa...
Vamos deixar patente que não existe ninguém liberado do medo.
Acreditamos que o ser mais santo que possa estar entre nós tem medo de pecar.
Vejamos na prática, alguém que se diga extremamente corajoso, ou desvencilhado do medo, esteja distraidamente atravessando uma avenida, e de repente, não mais que de repente, uma buzina de uma jamanta seja acionada, pegando-o de surpresa, com a máxima certeza esse ser humano que se diz muito corajoso, irá pular de medo, se não lhe acontecer coisas bem mais desagradáveis.
Quando ouvimos alguém dizer que, a melhor defesa é o ataque, simplesmente está demonstrando o medo de perder alguma disputa, alguma concorrência etc.
A disputa começa lá nos primórdios de nossos dias de vida e, inicia-se exatamente pelo medo.
Inconscientemente estávamos disputando algum lugar com o nosso irmão, no elã de sermos mais hábil, ou mais amado do que ele, e isto se explica pelo medo do fracasso.
Medo do fracasso; é muito interessante este medo, o mundo vive nimbado dele, onusto e referto deste sentimento, nações espezinham nações, através de guerras infindáveis, demonstrando ao adversário que, o mais forte domina o mais fraco, amedrontado de que o mais fraco se fortaleça.
A dissimulação é o maior aliado do medo, quando alguém mente, por mais banal que seja a mentira, está baixando a sua guarda, pelo medo de lutar, ficando cerceado, tolhido pela covardia, que é sinônimo de medo.
I João: 4
18 No amor não há [medo] antes o perfeito amor lança fora o [medo]; porque o [medo] envolve castigo; e quem tem [medo] não está aperfeiçoado no amor.
Porém, o amor suplanta todo o medo, quem ama não teme, mas, para se ter o amor não é tão simples assim, pois, estamos tratando do AMOR, aquele que execra todo o mal.