ERA VOCE DOCE AMOR

Não era o mas jovem.

O mas robusto o mas bonito.

Não o mais alto simpático ou peludo

Como o dos meus desejos

Não foi a maior paixão

Maior amor, maior ilusão.

Não foi o que me tirou do chão

Fazendo-me cometer loucuras

Não o mas atraente de falas mansas.

Mas foi um homem nobre, gentil.

Maduro, simples de aparência.

Mas trazia a bondade na simplicidade

Dando-me alegria

Dizia-me o que precisava ouvir

Disse-me o que sentia

Acalmou minha dor

Fez-me sorrir

Ajudou-me a vencer

Deixou-me uma coisa

No peito que não tinha

Preencheu o vazio

Deu-me amor, carinho.

Deu-me presença e depois se foi...

Deixando no meu coração

a esperança de dias melhores...

Lucia Guarany
Enviado por Lucia Guarany em 03/02/2010
Reeditado em 02/03/2010
Código do texto: T2067620
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