Nunca Me Diga Adeus

 

As pedras da estrada guardam os nossos passos
Traduzidos nas tantas cores das mudanças das calçadas
O tapete de casa empoeirado em cada camada sua pegada
Traças e troços espalhados no corredor, migalhas.
 
Figuras retalhadas
Traços das inúmeras falas
Discursos sem cursos que se espalham
Nas paredes testemunhas da nossa sede se calam.
 
Na memória lembrança
Herança que não se cansa
Dorme e acorda sem pedir licença
Um quadro em sua ausência fixa.

Seu canto é este canto
Seu encanto me domina
Mesmo em nossas brigas somos uma única vida
Que aprende e ensina a como continuar a se amar.


E nada é demais ou será
Vejo-te em todos os lados sempre ao meu lado
Não me imagino sem os lábios seus
Nunca Me Diga Adeus.
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 22/12/2009
Reeditado em 22/12/2009
Código do texto: T1991324
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