AMANDO SEM LIMITES (08)

Todos os dias... estamos recomeçando com alguma novidade na nossa existência. E a felicidade somente acontecerá em nossa vida se, a convidarmos na presença de um largo e autêntico sorriso.

Muitos pensam que ser feliz é possuir bens materiais e estar portando um lugar de excelência na cadeia da fama ou, ter uma conta bancária que o satisfaça em todas as suas necessidades. Mas há muitas outras coisas básicas que nos definem como seres felizes ou infelizes. Isso não quer dizer que, ter a conta bancária alta ou conseguir um lugar de destaque na sociedade seja o único estado de alegria para o combustível do nosso sucesso. Existe o entusiasmo de ter um bom relacionamento, de possuir grandes amizades, de somar valores ao universo, de experimentar coisas simples com o espírito livre de condição. Existe o prazer de ser uma magnífica pessoa que sustenta o amor e alimenta a bondade em todos os níveis da vida.

Para ser feliz é necessário adquirir uma postura em que a energia vital esteja concentrada na manifestação da paz de si mesmo, dos outros e do mundo. É um estado onde nada do exterior consiga atingir ou modificar a natureza dos seus princípios relacionados à sabedoria de acordo com os sentimentos coerentes com os caminhos de coração. É celebrar a vida com a consciência, onde tudo e todos estejam num campo de reconhecimento elevado. Ainda que existam situações divergentes... sua unidade dentro desse conceito, evita todo o mal e abraça o mistério do amor despertando o sentido do absoluto na alma.

A verdade não se encontra nas coisas, mas no espírito que busca um terreno sólido, definido de liberdade e reto.

O sentido fundamental da vida é evocar a eternidade para o espírito, por meio de Jesus Cristo. É irradiar harmonia se desapegando do elemento humano e de todas as suas paixões terrenas. Nessa interpretação não há riquezas nem pobrezas que nos seja uma doutrina do bem. Porque passamos adiante e não nos limitamos aos domínios do mundo. Há virtudes além da matéria. Algo indiferente ao dinheiro e as honras. E a sua luz é superior a todas as outras.

O melhor meio para compreender a felicidade, sobretudo em nossos dias, é observar o que mais importa em nossas considerações. O que mais conta em nossos valores. Pois a atividade da alma não ativa os resultados de uma ação sem renúncias. Logo, o desapego de si mesmo corresponde a uma realização íntima para o desabrochamento interior.

Tudo passa e tudo um dia terá um fim. Em ultima análise, Jesus nos disse que não pertencíamos a esse mundo, porque nele não há clareza de espírito nem denominação alguma de salvação eterna.

O que é imperecível somente se consegue, à medida que vencemos as etapas do amadurecimento da essência. Não é fácil transpor a porta, mas será impossível se não nos desapegarmos de todas as coisas desse mundo.

Foi justamente a grandeza do Filho de Deus que o impediu de ser alguma coisa no mundo. Pois se ele pudesse ser percebido pela matéria não poderíamos encontrá-lo em nós mesmos e nem cultivá-lo imanente em nosso princípio.

Esta noção da providência filial nos faz admitir que nossa expressão seja tipicamente Filhos de Deus! E quando penetramos em seu abundante mistério, negligenciamos o mundo para conservar e aprofundar-nos na renovação de Cristo em nós, como o nosso único salvador!

Eis a nossa maior herança e o ponto de partida para o vínculo da perfeição!

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.

Akeza
Enviado por Akeza em 11/12/2009
Reeditado em 23/03/2015
Código do texto: T1972253
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