SEM MEDO DE SER FELIZ (80)
SEM MEDO DE SER FELIZ (80)
Quando a dor da solidão mais dói... é quando estamos aglomerados e nos sentindo sozinhos. Juntos e separados por uma enorme muralha de invisibilidades. Quando estamos amando e sendo tratados sem a menor chance de ternura. Quando as semelhanças e nem os opostos se atraem. Quando damos atenção aos vazios e aos espaços... e aí nuvens tomam conta do nosso céu e para preencher-nos, nada é melhor ou maior do que a ciência do amor. Somente ele nos faz firmes e consolados pela misericórdia.
É necessário ser perseverante na fé. E visualizar a luz mesmo estando na escuridão. Sofre o físico para que o espírito seja glorificado.
Nossa vida é transitória. O prazer da carne precisa ser abjurado para que retornemos a verdadeira conversão. O Pai espera o filho... sua fidelidade é eterna. Basta um curto período de tempo para retornar ao reino de Deus. Mas o caminho deve ser abraçado em vida. Temos que lavar a alma para que o coração seja ressuscitado.
O mundo desperta interesses e caprichos. Tenta de todas as formas... poluir o caráter, macular a essência. Mas somente conseguirá se, o Ser der possibilidades.
Nossa maior necessidade é sermos intimidados pela promessa do Rei Jesus. E como testemunho do seu cuidado, deixar-nos ser lançados em seus braços, para experimentar o êxtase de tal alegria!
Não existe solidão que suporte essa questão de fundamental graça. E é no fundo do coração que, ocorrem verdadeiros milagres.
Falando de coração... existem dois tipos de corações. Um com a porta que abre pelo lado de fora e o outro que, somente abre pelo lado de dentro. No primeiro caso, são pessoas alegres, divertidas e com disposição para perdoar e seguir em frente. Sempre estão otimistas com a vida e encaram as circunstâncias de cabeça erguida. São como árvores para o repouso de muitas aves.
No segundo caso, é necessário muito esforço para mantê-lo aberto. E quem os possui sente dificuldades na atitude de perdoar. Conservam mágoas, são tristes, infelizes, lembram dos machucados o tempo todo... sofrem sem ao menos ter a vontade de deixar de se sentirem vítimas. Elas não ouvem o chamado de Jesus, “Eis que venho à porta e bato”... e não facilitam a sua entrada. Pois a porta somente poderá ser aberta pelo lado de dentro.
Vamos nos concentrar em deixar nossas portas abertas para Deus.
O momento pede reflexão. Jesus é a chave da vida. É o caminho que nos abre a mente para a significação mais profunda da existência e o único meio de salvação através da verdade.
Todos os bens materiais e todas as paixões humanas perecem.
Seja como for, o certo é que nossa fé deve estar centralizada em Jesus. Ele nos deu a sua vida numa atitude de amor incondicional. E como corresponder ao seu amor senão pelo nosso amor?
Temos que purificar a nossa visão interior para vencer as etapas da vida e assim expandir a nossa clareza de espírito.
Ninguém está só. Deus nunca abandona seu filho. Mas é no abandono e na serenidade que iremos nos desapegar de todas as coisas do mundo.
A doutrina do amor começa no princípio da fé.
Eis a virtude para uma vida de abundancia!
E que sejamos instrumento do reino de Deus!
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.