A BONDADE!

A BONDADE!

E... quando, a natureza assentou em seu coração, encontrou tempestivo tumulto.

Parecia, um vulcão em erupção,os seus pensamentos.

Jogava fagulhas a imensa altura,espalhando-as pelos ares.

Larvas incandescentes, desciam, ladeira abaixo,

destruindo o que encontrava pelo caminho.

Tudo virava pedras.

Nada obedecia controle. Desorganização absoluta.

Foi quando, humilde bondade, adentrou-se em sua alma.

Imenso sofrimento, chamou-a, apelativamente.

Havia observado, que não conseguia lucros, nem luz

com a rebeldia, e, chorou...

Cansou de provocar choros, lágrimas, agonias...

Agora, queria aliviar a situação.

Num lampejo de consciência, lembrou-se da bondade, como tábua de salvação.

Conheceu-a no passado em situações adversas.

Lembrou-se do bálsamo que, a mesma, espalhava

com tanto amor.

Parecia ser tão feliz em doar-se!

Uma palavra amiga, oração, alimento para matar a fome, cobertor para agasalhar alguém com frio, etc...

Então, perguntou-se:

Porque, será que sou tão rebelde?

Tão diferente?

Qual o lucro que tiro disso?!!

Analizou-se friamente.

Tinha inveja da meiguice, doçura, energia da bondade.

Ela, era a própria felicidade!

Aquela, que, vem de dentro para fora, sem queixas, ciúmes, maledicências, riqueza...

Conseguia sorrir, e, fazer os outros sorrirem, em meio, a tanta dor!

Pensou: Bem. Não custa tentar.

A mudança para melhor, sempre, será bem- vinda!

Fay Melo

Salvador, 22 de novembro de 2009

Fay Melo
Enviado por Fay Melo em 24/11/2009
Código do texto: T1941271
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