QUANDO A TARDE SE DEITAR EM NÓS
(Sócrates Di Lima)
Quando a tarde se deitar em nós,
Eu vou estar nos braços seus.,
E se a noite nos chamar a sós
Você estará nos braços meus.
Quando a tarde em nós, se deitar,
E a boca da noite me querer beijar.,
Saberei que você estará a me chamar
Para contigo namorar.
Quando a tarde em nós, se deitar,
Saberá que não estarei sozinho.,
Sob o mesmo sentimento você vai estar a me esperar ,
Bela, perfumada, ao final do meu caminho.
Como é costumeiro,
A tarde nunca se deita sozinha.,
Leva consigo o Sol como companheiro,
E de companhia, eu e você, minha Rainha.
E se o Sol no colo da noite se deitar,
E por ventura, nos braços da Lua sucumbir.,
Na madrugada, Eu e você também vamos estar,
Os dois juntinhos nem se lembrando de dormir.
Você, a menina deste poeta enamorado,
Eu, o poeta dessa encantada menina de Òz.,
Fantasiadas divindades de um desejo encantado,
Quando a tarde se deitar em nós.