NA. NAS, NO, NÓS.
(na, nas, no, nos)
Na busca incessante do amor!
Na liberdade da realidade!
Nos pensamentos contidos dos sonhadores!
Na força itinerante da liberdade!
Nos caminhos essenciais da paz!
No principio básico da realidade!
Na fagulha eterna da luz primeira!
Nas cirandas cósmicas espaciais!
Nos pergaminhos ocultos do tempo!
Nos aromas constantes das flores!
Nas íngremes jornadas dos pelegrinos!
Nas tertúlias inconscientes dos seres humanos!
Nas poesias incompreendidas dos poetas idealistas!
Nas brisas suaves dos ventos teluricos!
Nos templários góticos dos santuários!
Na efervescência constante do sol!
Na luminosidade calma da lua!
Nos deslizamentos mansos das correntezas dos rios!
Nas forjas perdidas do passado!
Nas sendas amigas dos elfos!
Nas mãos amigas dos leais companheiros!
Nos bálsamos das palavras amigas!
Nos gorjeios maviosos dos pássaros!
Nas tristezas das crianças perdidas!
Nas sonolências constantes das noites!
Nos sorrisos vespertinos dos dias!
Na morte aparente de um santo!
Na trilogia do bem, do belo, e da verdade!
Na paciência infinda do irmão maior Jesus!
Na união do positivo e negativo!
Na transmutação da guerra em paz!
Nas caricias inocentes dos animais!
Na sabedoria do salmo vinte oito!
Nos primeiros contatos físicos!
Na união sincera de homens e mulheres!
No osculo não dado alguém!
Na farmacopéia da mãe natureza!
Enfim em todos os setores nós estamos, estaremos. Pois somos simplesmente um homem e uma mulher!
aa.---j.---c.---de Mendonça.
Data.---28.---07.---1992.