UM AMOR QUE SE ACABOU
Quando sonhamos, corremos riscos que quebrarem
nosso castelo de sonhos.
Porque construimos sobre um terreno desconhecido
que nos chamam atenção pela paisagem, pelo clima do
dia que o conhecemos.
Mas não sabemos, que tudo o que vemos, pode ser um
visual que representa apenas um momento e não a
total realidade.
Quisera construir um castelo dentro de nossos sonhos
e erguer pedra sobre pedra, de tudo que desejamos.
Na maioria das vezes, descobrimos com o tempo que
o clima muda e já não o sentimos tão agradável,
e que o terreno tem pontos movediços, cheios de espinhos...
mas encoberto pela vegetação primaveril, dando lugar ao deserto quando vem o verão, e à inospitalidade
quando se aproxima o inverno.
Assim é o sonho de amor!
Damos tudo de nós, carregando boa vontade, carinho e presteza,
para ver o castelo de pé, e quando o vemos erguido, já decorado, tanto no interior quanto no exterior, sofremos uma decepção.
Assim como quando um furacão, tudo vai ao chão, não somente um sonho, mas uma vida.
Que fazer numa hora dessa?
Desistir?
Não!
Construiremos um novo castelo, mas com experiência e com cautela.
Não mais teremos olhos para o clima, ou para o terreno que quase nunca o conhecemos profundamente, mas tendo em mente
que antes de colocar uma pedra no devido lugar,
estaremos sondando se é ali mesmo que devemos
prosseguir a construção.
Nós amamos tanto, que: cegamente trabalhamos demasiadamente
na construção de um amor que outros apenas querem desfrutar.
A esses... diga que não mais existe.
A esses... diga que não valeu a pena.
A esses... diga que não estava à sua altura.
Mas que construirá um sonho maior...
Um amor, que como um castelo de sonhos, será construido, pela força do amor a dois.
E esse amor, jamais será destruido, como aquele amor que se acabou.
Escola do poeta/RJ - 07/11/2009
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