SEM MEDO DE SER FELIZ (75)

Pessoas se importam com o aspecto físico, financeiro, com o status e nisso tudo a estética caminha com a seleção engendrada pelo termo da aparência.

O homem vale o quanto custa.

Mãos que antes se tocavam, agora não necessitam mais sentir a equação da essência, porque valem o quanto somam em padrões materiais. E o que poderia ter um significado de céu, alcança níveis abaixo das nuvens... onde a tristeza é maior e a falsa alegria vem compartilhada de situações anormais.

Quando a humildade deixa de existir como fundamento humano, resistências desenvolveram no ser, uma realidade distante da suprema verdade. Houve indecisões no espírito, orgulho em demasia, complexo de inferioridade e coração sem harmonia.

Os olhos não repousam na fonte de água viva.

A alma sem serenidade somente é aflita e no pensamento a claridade tem a base banida.

Fecundar a existência não é possuir um movimento de humanidade e depois seguir caminhos onde a identidade seja rodeada por injustiça e incompreensão. Mas é antes de tudo... fluir com universo, vendo a presença da alegria em tudo. Se diluindo nas águas dos bons sentimentos, abraçando a vida onde quer que ela esteja e confiando na força do amor, para sentir parte integrante do firmamento.

Não podemos debruçar nas janelas do mundo e separar quem vai ser merecedor de nossa expressão, do nosso acolhimento.

No momento em que o mistério do destino do outro, cai sobre o nosso rumo, apenas devemos perceber a necessidade dele e a nossa... entre objetivos, plenitude e aprendizados.

Se a relação for boa, que seja veemente em tudo. Se sentir que a relação não é importante... que seja observada sem interferências e sem prejulgamentos. Agindo assim, não irá criar raízes tão profundas.

O fluxo da criação não utiliza compassos, onde não existe completa aceitação. Quando germina, tece mansamente alguma solução, em algum lugar determinado. Pois o acaso é força da expressão do homem e não faz parte da elevação do absoluto.

Deus não nomeia bons e maus. Para ele todos são seus filhos.

O homem é quem se perde na intranquilidade da condição. É quem dirige o corpo contra a direção acertada. É quem se limita e quem se prolonga no materialismo ao dizer: “Um apenas para Deus e muitos para mim”. Ou: “Eu sou filho de Deus e outro não”.

Ao invés de com toda intensidade confirmar: Sou Filho de Deus e tudo o que existe é Deus, são somente Deus e o que vem Deus. Sendo Deus a Perfeição, Eu que Sou Filho de Deus, Sou Perfeito, Sou bom, Sou Saudável e Sou Maravilhoso! Aqui é o Paraíso da Grande Harmonia e todos os que aqui habitam... independente da forma, da cor, da condição... do padrão social, da cultura, do idealismo... são meus irmãos, porque são Filhos de Deus também!

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.