É no silêncio da noite...

Que me vejo como eu sou.

Na noite e no silêncio que se faz,

Falo comigo e com meus amores.

Relembro com desdém o passado

E almejo ansiosamente o futuro.

É na noite calma, fria e serena

Que os anjos sossegam meu coração,

Inquieto e ardente por novas emoções

Nem ele mesmo, indolente como é, sabe lidar.

É assim, que eu e a noite - no silêncio - nos amamos.

Ela, acalentando asas meu pequeno coração

E eu, me rendendo aos seus afagos e apelos,

Para no silêncio do meu quarto,

conquistar a paz.

DanielGaiato
Enviado por DanielGaiato em 07/09/2009
Reeditado em 09/12/2012
Código do texto: T1797959
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