AMANDO SEM LIMITES (5)

Há um mundo aqui fora, desconfiado de tudo e rigoroso em não apresentar soluções. Um mundo que não permite que a confiança avance em determinadas e necessárias situações. Há olhares sobre desafios crescentes, pessoas comunicando que não nasceram para ser gente e que ser projeto de gente, ainda é o maior vínculo com o progresso nacionalista.

Nunca se falou tanto em amizades, mas ainda o supérfluo, vaga sobre essa grande pureza que nos foi dada para alcançar aprendizados. Hoje não se vê amigos com tamanha facilidade, vemos sim jogos de interesses. A aproximação não vem mais cativada pela ternura. Agora é cômodo saber o que se ganha se estiver na companhia do outro. Antes a necessidade vinha com doses de carinho, de afeto, de confiança. Sabíamos o quanto era prazeroso compartilhar a vida e se tornar único na presença do outro. Hoje tudo é descartável se não vier com algum tipo de lucro.

O amor não é mais o sol de cada dia. E a consideração não faz parte da cultura de renovação. As pessoas não possuem mais o propósito do abraço, o aprofundamento da estima e nem o direito da humildade que comprometia elos e unia laços. Agora é cada um por si. Parece que perdemos em algum lugar do passado a pluralidade da paz. Estamos substituindo coração por matéria e nisso tudo, deixamos de lado o cuidado filial que nos torna filhos de Deus.

Resumindo podemos dizer que estamos cada vez mais distante do céu e da moral contemplativa.

Deixamos de dar atenção por medo, por insegurança e por nos definirmos como “ilhas”.

Às vezes pensamos que estamos sendo submissos ao que se refere ao fundamento da devoção. E falamos em liberdade, falamos em monopólios. Mas ainda não aprendemos o significado profundo dessas expressões. Pois só o céu conhece a verdadeira liberdade e somente o céu exclui os monopólios individuais e gerais.

Quando se vive na Graça, é certo que a ação, abrirá os nossos olhos à luz do mundo. Nada mais consegue simplificar a existência. E a conversão surge de maneira natural.

É preciso engendrar o amor na alma e acontecer adiante das velhas tradições. Não é mundo o culpado de tudo, mesmo porque ele fora criado para proporcionar vida em abundância. O homem é que anda esquecido de sua finalidade. Não percebe que ser irmão de tudo e de todos é, única forma de adquirir valores e a eles purificar-se. Mergulhando no que for verdadeiro e certificando-se do que for falso, para na primazia do amor, completar retornos.

Necessitamos descobrir o quanto é extraordinário ter o privilégio de estar vivo. Que nossa verdadeira espiritualidade provém da fonte de dar os primeiros passos em direção ao outro. Ninguém será feliz sozinho. E o mais valioso presente que Deus nos deu foi o termo e a condição de irmãos. Eis a justificação de nossa fé e a misericórdia incontestável de Deus.

“Da felicidade uma só pessoa, milhões serão beneficiadas”.

Pense nisso e boa sorte!

Fim desta, C. Santos - Akeza.

Muito obrigada por seu carinho e que sejamos na vida, tudo o que Deus espera de nós. Vamos amar mais a nós mesmos e assim, cuidar de amar o nosso Sistema Planetário.

Akeza
Enviado por Akeza em 07/09/2009
Código do texto: T1797727
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