MENSAGEM A UM INCERTO AMOR
Saber que estás aí, tão perto, me anima. Saber que basta estender a mão e te tocar, me enche de ternura. Saber que basta me voltar e te ver, me enche de calor.
Saber, porém, que estás tão perto e não me chegas, me inquieta. Como estender a mão sem te alcançar, me abala. E me voltar sem que tu te voltes, me dói.
Então eu mergulho num mar de crenças e descrenças, me perco nos caminhos que me surgem, flutuo entre o sonho e o real. Eu me entristeço quando o dia surge e transbordo na magia da noite. Eu vivo no luar e não existo na claridade que me sufoca, porque me foges ao sol e eu só te vejo quando surgem as estrelas.