REFLETIR E PENSAR
O ser humano se sente insaciável,
insatisfeito e incompleto.
Na maioria das vezes...
isso acontece em muitos aspectos.
Vejamos o aspecto: “Material”
- Sempre possui mais do que o necessário.
Se deixa seduzir pelo supérfluo,
mas nunca está certo
do que realmente precisa urgentemente, por perto.
Aspecto dos: “Relacionamentos”
- Quer atenção e consentimentos,
para monopólios
e condicionamentos.
Porém, se for líder de um grupo
anseia ser o maior e o melhor em tudo.
E quando as coisas não saem do seu jeito apela...
pensando que não houve respeito em seu mundo.
Aspecto da: “Religião”
- Envolve-se, sem perceber até onde vai a sua realidade.
Descobre o que é ter fé,
mas não a executa na hora da necessidade.
Quando as coisas não vão bem
é que coloca Deus
entre as suas frases.
Aspecto da: “Economia”
- Sempre deseja possuir ganhos,
mas não quer iniciar do começo...
reconhece a lei da oferta e procura,
mas não está disposto a pagar justo preço.
Então se disponibiliza a ter oásis
em todos os seus desertos.
E só passa de fase
quando há fama e vantagem
no seu próprio universo.
Aspecto da: “Paz”
O homem sabe que não viverá muito tempo
em tempos de guerra,
mas a violência nos seus ideais ainda impera.
Prefere confiar nos muros, nas grades e na resolução das armas,
sem perceber o imenso cárcere que há em sua alma.
Ao invés de preservar o planeta,
quer ser predador de diversas cabeças...
e acaba na escuridão,
mesmo com todas as luzes da existência acesa.
O aspecto do: “Amor”
Muitos colocam a ilusão no lugar do sentimento,
porque estão sempre interessados
em receber algo sem estender as mãos,
para dar início ao movimento.
Acham que são somente eles, os merecedores...
não despertaram para a verdade
de que: Quem não vive para servir
não serve para viver
e nem para contemplar flores.
O aspecto da: “Amizade”
Há muita coisa relacionada a esse aspecto.
Porque tudo precisa ser um amigo em potencial e progresso.
Mas no mundo atual,
poucos descobrem o essencial.
Procuram-se amigos sem “identidade”,
apenas porque seu status apresenta sua “majestade”.
Nem mais se observa se tem ou não coração,
basta esbanjar suas abundantes reservas
e já está classificado de irmão.
E entre tantos outros...
há mais aspectos à serem refletidos,
pois do jeito que as coisas caminham...
os valores estão ficando cada vez mais,
distante das bases do espírito.
É necessário se amar e,
descobrir aonde se pode ampliar o existir com impetuosidade.
Somos todos filhos de Deus,
uma insígnia de grande responsabilidade.
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.