AMOR DE UM CORAÇÃO

Coração amigo, me fala, enfim,

O que está havendo de improviso contigo?

Meu parceiro indeleve, não se acanhes, me diz,

O motivo vão de não te veres ser feliz...

Não me digas que, aquele ser que conhecestes,

Abalou sua estrutura, lhe fez se ajoelhar por terra

E prometer amar sem mais e menos afins de medidas

Em atos descomunais inaceitáveis e difíceis de paixão pura,

Contida em sinceras e incumpríveis juras...

Se é que lhe acontece isso, meu amigo de conquistas,

Te digo, em bons lençóis já se deitastes,

Não se amedrontes, isso é normal para quem ama e quer amar,

Isso não lhe passa de banalidade, que é imposta a dois seres

Que se procuram com interesse de se amarem e serem felizes,

Por aí se encontram, se conversam, se entendem,

Ou desconversam, se desentendem e não mais se encontram,

E, de amor, que comungava-se, de repente,

Não mais se corresponde...

Te digo, então, meu amigo coração,

Resolva devez, essa sua vil aflição,

Retires a flexa de cupido que lhe fere sem sentido...

Faças com que se amenize sua amarga dor de paixão

A si não resolvida, esqueças essa paixão inconveniente

E partas para outra a ti mais maleável e receptível

E sejas feliz com uma nova paixão

Condizente aos seus anseios de amor.

''BOA SORTE, CORAÇÃO AMIGO''

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 12/08/2009
Código do texto: T1749814
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