AMOR DE UM CORAÇÃO
Coração amigo, me fala, enfim,
O que está havendo de improviso contigo?
Meu parceiro indeleve, não se acanhes, me diz,
O motivo vão de não te veres ser feliz...
Não me digas que, aquele ser que conhecestes,
Abalou sua estrutura, lhe fez se ajoelhar por terra
E prometer amar sem mais e menos afins de medidas
Em atos descomunais inaceitáveis e difíceis de paixão pura,
Contida em sinceras e incumpríveis juras...
Se é que lhe acontece isso, meu amigo de conquistas,
Te digo, em bons lençóis já se deitastes,
Não se amedrontes, isso é normal para quem ama e quer amar,
Isso não lhe passa de banalidade, que é imposta a dois seres
Que se procuram com interesse de se amarem e serem felizes,
Por aí se encontram, se conversam, se entendem,
Ou desconversam, se desentendem e não mais se encontram,
E, de amor, que comungava-se, de repente,
Não mais se corresponde...
Te digo, então, meu amigo coração,
Resolva devez, essa sua vil aflição,
Retires a flexa de cupido que lhe fere sem sentido...
Faças com que se amenize sua amarga dor de paixão
A si não resolvida, esqueças essa paixão inconveniente
E partas para outra a ti mais maleável e receptível
E sejas feliz com uma nova paixão
Condizente aos seus anseios de amor.
''BOA SORTE, CORAÇÃO AMIGO''