Amor... segundo a Palavra

Amor é um sentimento apreciativo por alguém, juntamente com a vontade expressiva em lhe fazer o bem. Deus é amor. O amor é proveniente do Espírito, é um dos frutos do Espírito Santo de Deus. Em I João 4:7 a 9 é exposto o amor como a própria natureza de Deus.

“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.

Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.

Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele.”

Através dessa magnânima atitude, o Pai revelou todo o amor que sente pela sua máxima criação: o homem.

“Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.” (I João 4:10)

A palavra mostra ainda que é preciso amar uns aos outros: “Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros.” ( I João 4:11)

Em I João 4:12 está escrito que ninguém viu a imagem de Deus, mas, através do amor, Deus se revela em nós: “Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado.”

Ainda nessa carta de João 4:15, está proposto que é preciso confessar que Jesus é o Filho: “Aquele que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele, em Deus.”

No versículo 20 e 21 estão expressos um importantíssimo mandamento de Deus - amar ao próximo – “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.”

O amor é o dom supremo, revelado pela Verdade em I Coríntios 13: 1 a 13. O apóstolo Paulo ensina que de todas as coisas, o essencial é o amor; que mesmo que haja vários dons espirituais, sem o amor, é ‘nada’. A partir do versículo quatro há uma nítida descrição do que seja o amor:

(...) “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. (...) Agora, pois permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.”

Bem, aqui está exposto com clareza, o caráter de Jesus Cristo, mostrando-nos que o maior exemplo de amor foi a sua entrega na cruz para a remissão dos nossos pecados. E, ainda, que Ele vive, conforme Romanos 8:34

“... É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.”

E no versículo 35 está a palavra que nos fortalece para trilhar os caminhos futuros, pois nos dá garantias de que venceremos em todas as adversidades da vida.

“Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? (...) Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.”

Amados, “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”

(A Bíblia Sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2ª. Ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1996)

Nota: A palavra ‘amor’ é um substantivo masculino. 1.Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem. 2. Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro, ou a uma coisa. 3. Afeição, amizade, simpatia. (Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio Século XXI: O minidicionário da língua portuguesa. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001).