TER TUDO AO REDOR...
... E não perceber a grandiosidade da vida,
eis o dilema de muitos...
Deseja a paz, mas não expandir harmonia, pede a felicidade, mas não comunica a alegria... nem é água, mas quer ser mar, não é arte e diz ser poesia.
Vive a vida condicionando o dia a dia.
Quer colher sem plantar, ser amado sem amar, receber sem necessariamente dar.
E reclama tanto que, acaba cultivando infortúnios. Pensa em levar vantagens, quer ser o dono do mundo, quando na verdade, tudo o que possui é uma tristeza por assim ser, bem lá no fundo...
Na presença dos outros, mostra-se forte, sabedor de quase tudo. Por dentro o medo e as dúvidas navegam profundo. Mas não dá o braço a torcer e vai vivendo sem saber nitidamente viver.
Faz de sua existência um armazenado de informações. Promete a si mesmo mudanças, mas não dá credibilidade às esperanças, para ver seus horizontes amplos, em realizações.
E já no fim da vida percebe seu alto nível de neutralidade, mas mesmo assim o orgulho lhe diz: Continue você não vê que é tarde?...
E morre pensando nos desafios do outro lado, que terá de enfrentar. Porém, a realidade é outra, se houve pendências... terá de voltar. Até que sua essência consiga em Deus se reabilitar.
É a lei da vida ser, um caminho aberto para o amor e a bondade, caso contrário, sofrimento e dor pela eternidade!
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.