Lembra, amor?

O cursor fica ali piscando para mim...

Chama-me, reclama-me, insiste...

Eu digo que não, que não quero, que basta!

Mas é teimoso, mais teimoso que eu...

Já que sei o que dói tal teimosia, por amor volto.

Olho mais uma vez dentro de mim e logo te encontro;

Está aqui, firme como um rochedo, claro como uma manhã!

Posso então dormir, ter aquele sono do qual tinha tanto medo...

-Lembra da mão estendida?

Segurando sua mão amor, adormeço numa paz em empréstimo;

Consignada está a um amanhã, que será totalmente ressarcido.