SEM MEDO DE SER FELIZ (70)
SEM MEDO DE SER FELIZ (70)
Ser compreendido não é fácil, não o foi para Cristo, que nem possuía satisfações para com a humanidade, mas fez questão de demonstrar amor ao máximo. Teve razões para se manter distante e, no entanto, até hoje é o mais próximo que o nosso próximo.
Doou a própria vida, mas os homens simplesmente, o admiram entre distâncias e, mesmo ele dizendo que seu poder poderia estar em qualquer um que desejasse profundamente, é muito difícil encontrar tamanha humildade e condescendência para com o “outro” no passado e, principalmente nos dias atuais.
Por isso há sofrimentos e grande dor no mundo. O caos tomou conta e não deixa possibilidades para que venhamos reverter quadros e, libertar-nos de velhos conceitos.
Falamos muito de amor durante a nossa estadia na terra, desejamos a harmonia, mas sempre estamos incitando algum tipo de guerra. Tudo porque não conseguimos externar circunstâncias para a apresentação ideal do amor e da paz. Ousamos julgar sem procurar obter no âmago o ponto que nos levaria a um estado de compreensão e, até mesmo de graça. Queremos as coisas do nosso jeito e, dessa forma fechamos os olhos para o novo, para situações mais amplas. E na maioria dos fatos, o despertar chega na hora da morte. E eis que convivemos desde os primórdios com a morte, mas dificilmente ela será aceita como algo natural de cada espécie. Às vezes, somos nós que cultivamos aqueles que fizeram a passagem... e quando se trata de alguém no meio de nós, colocamos desculpas, dúvidas ao encontro, como se fosse contrário as nossas manifestações de sentimentos. Pesamos poder, grau de inteligência, status... então o indivíduo é previamente selecionado e, lá se vão oportunidades de ouro.
É preciso entender que nada acontece por acaso. Todos os que mantiveram ou permanecem em contato são extremamente necessários. Pois aprenderemos com eles ou iremos ensinar algo...
Eis aí um ciclo interminável. Portanto, não podemos abandonar o barco no meio do oceano. Há sempre vida em tudo e são os olhos da alma a determinar, quem permanecerá ativo ou quem irá ser apagado da memória. Se por acaso houver falha na situação, com certeza, haverá retornos até tudo ser concluído de maneira a não deixar alguma posição desfavorável.
Não é fácil viver. Porém o mais difícil e estar vivo sem se dar conta. É olhar um amplo horizonte e enxergar um deserto sem oásis. É rejeitar corações... por medo de amar e ser amado, por não desejar que o outro seja em tudo, feliz e por super proteção.
Sendo que “da felicidade uma só pessoa, milhões serão beneficiadas”. Eis um motivo a se pensar, uma causa para ser adquirida, o quanto antes na vida!
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.