DA ETERNIDADE QUE ME CAIBA
As noites de Portugal e de Espanha, as noites dos mares brasileiros vão sangrando todas pelos oceanos dos meus olhos.Todas sangram mas a ti, Sião, tão despatriado neste instante de si mesmo, para resgatar-te a paz perdida, a paz que jamais tiveste, pudera eu, repartiria contigo a eternidade que me cabe, que me possa vir a caber.
Zuleika dos Reis
28 de junho de 2009.