AMANDO SEM LIMITES (02)

As intempéries da vida causam muito mais sofrimento ao ego do que para ao organismo. O ego retrai as sensações, não querendo que o organismo as aceite. E permite manifesta-se, como resistência o orgulho. Vejamos no processo da morte. É muito difícil convencer o corpo de que é necessário renunciar a vida, após ter contemplado os status da arte de viver.

Porém, olhando pelo ângulo do acontecimento ser nas outras pessoas, o impacto nem se compara ao choque que, se fosse acontecer com os mais próximos. Começamos a visualizar que o nosso organismo tende a se habituar, com qualquer movimento continuado. O que difere são os conflitos internos realizados na fisiologia que resiste a transitoriedade do que procura urgentemente nos libertar.

Enquanto estivermos vivos passaremos por padrões em que a carne irá experimentar a dor, o sofrimento, a alegria e o prazer das reações naturais. Identificar as conseqüências, as impressões e assumir um modelo de autocontrole para essas espontaneidades, eis uma árdua tarefa para um ser complexo em si mesmo. Antes de tudo é necessário se conhecer a um nível mais profundo. Tendo honestidade e humildade a esse reconhecimento, para detalhar hábitos disciplinares e se libertar dos velhos conceitos.

Não é possível controlar a espontaneidade sem antes, aprimorar a liberdade de acionar oportunidades de equilibrar a própria realidade. É indispensável designar a si, uma sabedoria instintiva para desbloquear a passagem da luz. Porque é, a falta da luz que enrijeci o espírito e ocasiona a consciência, um comportamento responsável pela autonomia do ego.

Temos muitos exemplos na humanidade. Vejamos a Madre Tereza de Calcutá. Que grande capacidade essa mulher possuía de resistir à dor e a sua antecipação, em virtude da presença de uma grande quantidade de resignação. De um desejo intencional de abandonar seu status, renunciando sua posição em prol dos mais necessitados. Digamos que ela se preparou para a morte e que, nem a morte, nem o sofrimento a fizeram desistir da vida.

E como a Madre Tereza, tantas outras pessoas assumiram um modo eclesiástico e dessa forma, como água corrente souberam encontrar o caminho de menor resistência. E a vida foi especulada sem restrições. Seguiu seu curso natural. Tendo em vista, apenas o domínio aparente em caso de todos os movimentos que causaram sofrimentos.

Com isso não quero fazer apologia a dor, ao sofrimento e as intempéries... nem que a vida é necessariamente um treinamento para a morte. Mas, meu intento é fazer assimilar que a nossa energia é muito maior do que supomos. Que podemos vencer circunstâncias, complexos, transtornos e problemas... se estivermos ligados ao fluxo do elemento libertador. (Deus).

Que a vida vai além da morte, além da dor e das alegrias que o próprio movimento de espontaneidade nos adota. Também, para que estejamos convictos do amor divino. E que esse amor seja em nós a descoberta de uma moral consciente. Para que nossos processos amorosos seja âncora no decorrer de nossa visão autenticamente espiritual.

Lembre-se sempre que Deus trabalha de forma misteriosa e que para estarmos confiantes aos seus desígnios, nosso caráter necessita de uma constante disciplina.

Fim desta, C. Santos - Akeza

Muito obrigada por se fazer presente ao meu coração! Juntos, seremos tudo o que Deus espera de nós!

Akeza
Enviado por Akeza em 26/06/2009
Reeditado em 26/06/2009
Código do texto: T1668562
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