Moça. Sorte minha.
Escrito em 11 de junho de 2009
Modificado em 03/10/2009
Tive que anexar um calendário para eu reviver melhor o dia que comecei namorar de verdade: 11 de junho de 1980.
Tudo começou antes, na noite abençoada do meu sono de trabalhador na Seara de Deus na Igreja onde congregava e servia com amor e prazer.
Durante a noite do dia oito para nove de junho tive um sonho que marcou o início da maior mudança que já tive na minha vida.
Sonhei com Deus usando o seu anjo Sebastião para me indicar a Moça mais graciosa da Igreja Local, como minha futura esposa.
Acordei sem me lembrar do sonho, mas ao entrar secretamente no quarto da minha irmã; lá estava no armário uma jaqueta jeans que a Moça havia deixado em uma de suas visitas. Abracei aquela peça de roupa com tanto amor que parecia ser uma pessoa. Eu não me lembrava do sonho naquele momento, mas acariciei e afaguei o jeans como se estivesse louco.
Depois fui para o trabalho com um ar de alegria que sobressaia em meu rosto. Na oficina, trabalhei com alegria, destreza e ouvia serenamente no meu ouvido a voz que da Moça que sobressaia entre as demais moças do Conjunto Estandarte que eu dirigia e ela participava.
Eu não me lembrava do sonho, mas comecei amar aqueça Moça de tal forma que não podia me conter, mas continuava no trabalho.
Perto das onze horas, eu me lembrei do sonho que foi uma resposta as minhas orações de mais de três anos. Eu pedia a Deus que não permitisse que pessoas, por mais sinceras que fossem me trouxessem mensagem de orientação para o meu matrimônio. Eu implorava que Deus falasse usando um anjo e que Ele me falasse apontando para a mulher escolhida: “Enoque, esta é a sua esposa”.
Sem nenhuma dúvida a Moça indicada era a escolhida. Desliguei imediatamente o fresadora que operava e fui imediatamente para o telefone que estava no mezanino. Liguei para a loja de artigos masculinos “Temper” onde a Moça trabalhava.
Incrível! Eu estava diante de uma cena única. Eu era o mesmo rapaz obreiro, dirigente e tocador de guitarra; o mesmo que sabia muito bem se dirigir para uma garota, mas diante da voz desconcertante daquela que sacudiu o meu coração, eu não sabia me conduzir, em falar; parecia que eu estava acabando de nascer. Era um bebê diante que acabava de nascer diante de um novo mundo. A Moça disse alô! Mas eu não era o mesmo que ligava para falar de assuntos de igreja, mas de um assunto que eu nunca havia experimentado nem uma vez: Pedir alguém em namoro para casamento.
Não consegui falar naquela ligação e marquei um encontro que aconteceu entre as seis e sete horas da noite do dia onze de junho de 1980.
No dia marcado eu não me reconhecia; ao invés que falar frases como: “Nos seus olhos refletem a luz, mais do que as estrelas do céu” eu disse: Você quer se casar comigo, mesmo sabendo que não tenho nada e nada posso oferecer? Depois perguntei: Eu tenho chamada missionária; você se sujeitaria viver comigo mesmo morando debaixo de uma pedra? Com um sorriso lindo como o lírio e sincero como ao amor ágape a Moça disse: Sim, eu amo você há algum tempo; três pessoas sabem do meu amor por você; pode perguntar ao Pr. Sebastião, à sua irmã Lydia e à minha mãe.
O batimento forte do coração receoso de ouvir um “não” acelerou muito quando a força do amor se juntou ao meu sonho de ter uma bela família e ter felicidade no casamento, como a mi há amada e filhos.
A moça me disse sim.
Era tudo o que eu mais precisava ouvir na minha vida.
É ainda o que eu mais amo ouvir da Moça: A confirmação do seu amor por mim.
Ah! Se eu pudesse merecer este amor. Oh! Como desejo aprender retribuir este amor que nunca se esfriou.
Grande amor este, que no decorrer do tempo resistiu ao tempo e de tempo e tempo é revivido ao mesmo tempo dá tempo ao tempo.
Eu não faço nenhum esforço para amar a Gláucia porque não é preciso se esforçar para fazer fluir o que já tem a Força externa.
Moça: Sorte minha.