SOBRE A FELICIDADE
A felicidade não é algo de fora para dentro,
mas é algo muito maior do que a imaginação possa perceber.
Não se limita a nada do exterior. E quando a felicidade causa impressão, a idéia do mundo, vem sem o propósito de um futuro básico, absolutamente composto de coisas materiais.
O agora é o que conta. Sim, esse momento presente.
Os impulsos, as motivações e anseios passam a ser fantasmas intelectuais.
Não se vive mais pensando no dia de amanhã e sua perspectiva. Porque o momento consciente é reconhecido como sendo, o principal motivo para sustentar uma das mais valiosas fontes de energia: A energia criativa do amor. Que não reconhece o tempo, o espaço e o lugar.
Há quem diga que a felicidade existe para um número determinado de pessoas, mas isso não é verdade.
Muitos a procuram em diversos lugares... porém, deixam espaços e dúvidas no caminho que, dificultam a ordem do relacionamento com a mesma.
Essa estranheza se intensifica à medida que a inteligência humana troca, os valores da alma pelas especulações do mundo.
A beleza da vida, o prazer do espírito não se encontra somente nas alternativas da alegria do físico, mas no que é compartilhado com os caminhos do coração, para desenvolver os aprendizados de consciência, no que diz respeito à iluminação da alma e seus componentes espirituais.
A noção da felicidade sempre esteve e estará distante do Universo dos fatos, para revelar os propósitos de Deus.
Sua apologia indica que, a razão desse sentimento comum, concentra atenção quando se, elimina o ego e reduz os desejos, mantendo-se distante do mundo e de sua realeza política.
A principal dificuldade em manter-se feliz, está em compreender que a felicidade precisa ser considerada, como parte componente de uma coisa muito maior que o próprio corpo e a mente.
Ela não possui limites configuratórios. E sua interdependência e inseparabilidade somente somam conseqüências na vida do homem, quando ele possui a mais clara evidência de que, ambos na função do amor, circundam a mais importante filosofia de identidade. Quando isso acontece, a fome de tempo se estreita. A corrida pelas classificações... diminui e o caráter conclui que a verdadeira realização, adquiriu instrumentos para toda a eternidade.
E, mais importante: o ser descobre que dentro dele, a felicidade vem sendo, portanto, geralmente aceita como seu objetivo de vida, independente das circunstâncias e condições, do meio em que ele procede.
Vivemos entre diferentes conceitos e culturas.
Há violências e todo tipo de situações. Mas nada disso, impede que sejamos livres e donos da nossa felicidade.
Somos nós os escolhedores. E não devemos permitir que, sejamos metodicamente estimulados pela atenção seletiva que vê o mundo, como sendo uma faculdade, onde a propaganda distrai e influencia a perceber o bem e o mal como sendo fatores de uma vida comum.
Esses idealismos deixam de ver bondade, como sendo a única maneira de chegar aos princípios da felicidade.
A felicidade se inicia numa jornada onde o amor se faz o tempo todo presente, sem passado e nem futuro.
É uma filosofia de vida, onde cada gesto, cada palavra anuncia uma sucessão de valores.
Nada de fora equivale a sua analogia. E a sua mecânica mística, transcende um campo infinitamente dimensionado de expressões, somente para dar forma e substância as suas necessidades.
A ordem da felicidade é, que o homem a possua enquanto lhe é possível.
Fim desta, Cristina Maria O S. S. - Akeza.