INTIMAMENTE UNIDOS PELA VIRTUDE

É preciso viver enquanto nos sentimos vivos.

Viver na união e gerar qualidade de vida, externada nas oportunidades que o Universo diariamente nos dá.

E o que é o viver, senão ser no amor, um universal doador?

A força que conquista paisagens... se encontra na alma, mas a coragem de continuar nessas conquistas até sairmos vitoriosos, precisa vir de uma memória sadia, porque só assim, conseguiremos enxergar as possibilidades que fazem as portas se abrirem entre o céu e a terra, numa cotidiana harmonia.

O céu ainda é o mesmo. Com nuvens espessas... mas com estrelas cintilantes, com a poesia da lua e com o sol a nos proteger.

A terra todos os dias espera por nós. E luta com todas as forças, para que tenhamos um vínculo supremo de amor!

Amor que reconhece o coração e no coração posiciona-se num livro aberto e renovado de esperanças.

Viver é descobrir que o corpo obedece aos sonhos, mas que são os olhos da mente, que percorrem distâncias sem sair do lugar.

Os pés caminham e vão bem além do imaginado, mas é o pensamento que celebra as planícies onde a vida germina entre jornadas de oceanos.

Viver não é apenas executar funções fisiológicas e biológicas, nem obter conhecimentos do processo magistral da vida, mas é difundir sensações, equilibrar emoções e perceber que os gestos naturais é a expressão da unidade e da multiplicação de toda grandeza infinita.

Nós os homens é que estamos nos esquecendo da nossa própria humanidade e desviando a voz do vento, o curso da paz e a canção do mar, sem notar que nossa energia anda mergulhada no silêncio cada vez maior, para o rumo de uma noite sem fim...

Pois ninguém quer morrer, mas matar tem sido uma visão corriqueira. Matamos nosso planeta com atitudes de destruição, matamos a razão, quando nos desviamos da verdade e contribuímos para a decomposição da palavra escrita, falada e pensada. Da palavra criadora e geradora de um saudável despertar. Matamos também, a aliança com Deus, quando salientamos a nossa etnia e cultivamos raízes de separatividade, pensando que assim, teremos sementes de maior e melhor qualidade.

Então nos matamos, por não vivificarmos o tempo amando sem condição. Por usarmos e abusarmos do egoísmo, quando poderíamos mover concepções repletas de compreensão e bondade.

E o horizonte embala num angustiante soluço, um lamento... de que é necessária muita atenção, para perceber urgentemente a voz do equilíbrio, enquanto há tempo. Porque um dia não haverá mais chances e, o que tiver de ser será, com adaptações de retorno ou não.

Viver não é esperar pelo próximo momento ou pelo dia seguinte, para se determinar a mudar entre aprendizados... não é também, sufocar os sentidos, nem construir pontes entre mundos oscilantes. Não é tomar a atitude certa no instante da passagem... nem colocar contornos de arrependimentos, sem uma consciência expressa de solicitude. Mas é crer que conseguirá transformar o mundo num lugar melhor, embora haja os rumores de uma realidade distante... é mudar a si mesmo e expandir florescência e visualizar no todo, um jardim de enorme doçura ao invés de tormentas e paisagens cinzentas.

As guerras não estão fora de nosso interior, embora seus estragos moldem campos na essência imortal e no espetáculo das formas sentidas e visualizadas.

Elas começam na finalidade da matéria e nas suas customizações. Crescem nos anseios fragmentados e limitam todas as realizações humanas. Mas nunca vencem o amor, por ser o amor a maior prova de salvação.

Comecem a viver já.

E dirijam a mente sempre em busca de sabedoria. Tudo o que procuramos, acaba nos achando de alguma forma. É por isso que, possuímos um espírito de céu, um corpo de terra e uma alma além da terra e do céu, para que o coração nunca ultrapasse os limites do bem. E no bem, possamos reconhecer a nossa identidade sem censurar nada nem ninguém.

Fim desta, C. Santos - Akeza.

Muito obrigada por visitar esse humilde cantinho. Deus lhe proporcione: Amor incondicional, Vida abundante, Bondade infinita e Alegria de viver. Amo você!

Akeza
Enviado por Akeza em 07/02/2009
Reeditado em 07/02/2009
Código do texto: T1427170
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