CAMINHOS DE SENTIMENTOS
Não é fácil querer iluminar o outro, quando quem mais necessita de iluminação somos nós mesmos.
Na difícil arte de amar, a exposição de ternura, somente revela o céu no sentido amplo, da nossa própria visão.
Lentamente nos aproximamos da intuição e o sentimento é o que atrai a aurora de uma vida crescente ou decrescente.
Porém são os movimentos que mais nos distingue das tatuagens de cada princípio...
Nada surge por acaso e o amor é o que revelará se, a experiência humana vive em harmonia ou em extensões dilacerantes.
Porque as oportunidades nunca abandonam ninguém. Somos nós que nos ocultamos, para que elas passem e não sejam percebidas pela nossa essência.
A vida sempre estará em abundância. Em qualquer situação, independente da condição ou circunstâncias... mas é necessário esboçar-se num pensamento iluminado, para adquirir força e desdobrar-se na imensidão de Deus.
Se não nos reconhecermos, como qualidade do que é infinito, caminharemos entre estradas estranhas a si mesmo. Então, nos perderemos sem sentir a doçura do orvalho da manhã, sem saber o frescor do perfume das rosas, sem experimentar a vibração de um doce sorriso e nem se abrir para o sol nosso, de cada dia.
É imprescindível regressar a perfeita identidade da luz, para se envolver no profundo silêncio e embriagar-se na realidade do Criador.
Não podemos ser atritos do tempo, nem permitir que o mesmo deixe em nós, as marcas dos nossos ímpetos... mas precisamos ser mais atrevidos... quanto aos desafios da fé e os alcances... que se referem à serenidade do espírito.
Não é o corpo maior do que a mente e nem a mente a extensão de toda a existência. Mas na largura da alma, a mente tende a controlar a sensibilidade folheada de desejos... também é o que faz germinar as sementes e o que une o imperceptível à matéria de cada existência.
O mundo consiste de coisas, e essas coisas são definidas mais pelo pensamento do que, por suas classes de origem.
Somos o que pensamos ser. E a nossa palavra-pensamento é o que, nos dá idéia de tudo.
Porém é a nossa atenção que compreende a vida e, nos torna cidadão do infinito. Mas ela precisa residir nas premissas da filosofia do amor, para constituir a unidade suprema da bondade, que beneficia todas as coisas, colocando-as sobre um estado de profunda harmonia.
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.