O CACHORRINHO QUE NÃO SORRI
Hull de La Fuente
No assoalho sentadinho
Um cachorrinho me olhava,
Ele era tão sozinho
Seu olhar denunciava.
Parecia um S.O.S.
O que seus olhos falavam
Era como uma prece
Àqueles que o fitavam:
Tire-me daqui senhores!
Eu prometo ser bonzinho,
Descubram os meus pendores
A vós darei meu carinho.
Sou um cão abandonado,
Mas crime não cometi,
Num canil trancafiado,
Me ajudem a sair daqui.
Eu não sou um cão de raça
Mas tenho medo, emoção,
Se feliz eu faço graça,
Também tenho um coração.
Estes versos nasceram da imagem do cãozinho que eu vi num site que recoloca animais abandonados, em novos lares.
Faço votos que ele tenha encontrado um lar de pessoas amáveis, que gostem de animais e que jamais o abandone de novo.
***
Publico aqui a interação da querida Celina Figueiredo. Celina, você é muito linda, obrigada.
A suplicar compaixão,
infeliz olha o mundo.
É somente um pobre cão
em lamento mui profundo...
(Celina Figueiredo)
infeliz olha o mundo.
É somente um pobre cão
em lamento mui profundo...
(Celina Figueiredo)