SEM MEDO DE SER FELIZ (64)

Não há mal que dure pra sempre. E um dia tudo tende a se acabar. Quando nos vemos entre circunstâncias que, nos fazem ficarmos fragilizados... aí é que precisamos ficar atentos, para não cairmos nas mãos do destino e, sucumbirmos.

A vida tem nas mãos o nascer e o pôr-do-sol. E toda verdade sobre o céu e a terra... mas cabe aos homens a decisão de pisar num terreno sólido.

Pois todas as coisas são claras e distintas, para que cada virtude possua seu próprio nome e sua esfera de aplicação.

Não adianta querer resumir problemas, circunstâncias... achando que irá conseguir mudar o destino das coisas. O que tiver pra ser, será e nada poderá mudar a realidade. Porém o desperdício se encontra no pensamento que, não vê um termo intermediário. Aquele cujo rumo poderá trazer alívio com o contorno em vão da ação.

A evolução do sofrimento precisa ser compreendida como um momento de transição, para que seja readquirida a natureza que, fora perdida num contexto evolutivo da falha de compreensão.

Mas muitos fazem dela, um ciclo vicioso ao invés de olharem para ela, apenas como uma estação a ser vencida na representação filosófica de relações competentes.

Porém há seres que encaram os fatos e os divide em duas partes. A primeira aceitação e, a segunda a transcendência.

Esses contemplam o momento presente, sabendo que o futuro é incerto mesmo com ou sem a presença de sofrimentos. Logo se, algo ruim lhes acontecer, não farão tempestade em copo d’água. Mas vão criar elos de sobrevivência.

E num esforço contínuo darão a volta por cima.

Os que não conseguirão a vitória, serão aqueles que, acumularam uma suficiência ínfima e efêmera. Não colocaram a fé na intelectualidade. Não tiveram a coragem de enfrentar os obstáculos. Pois o medo se fez maior do que, a atmosfera da resistência.

Não há nada como o tempo para modificar as coisas.

Porém é a paciência, a perseverança, que alargam horizontes espirituais e esses, executam os meios de libertação. É necessário confiar em si, confiar na vida e principalmente apostar que para sempre, somente o amor permanece intacto. Todo o resto é mutável.

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.