Quando viver é uma eterna dor...
É difícil a gente querer acreditar, que existem pessoas passando pela vida de um forma tão triste, que para elas, o verbo viver é recheado por eternas dores. Mas isto é um fato real, muito comum na sociedade brasileira e nós convivemos com essa realidade, sem na maioria das vezes perceber a presença destes quadros expostos em nossa própria comunidade. Os quais mostram crianças, jovens, adultos, enfim, famílias e até mesmo comunidades inteiras, vivendo em absoluta carência, tanto material, quanto espiritual. É uma realidade tão dolorida, que desviamos nosso olhar e até mesmo fechamos os olhos para não nos defrontarmos com essas imagens amedrontadoras. Mas por mais que tentarmos fugir dessa realidade, ela estar do nosso lado e nos pede socorro a todo momento. O difícil, é a gente estar atento e poder escutar....porque para isso, é preciso que os nossos ouvidos estejam aguçados para escutarmos os gritos de quem não queremos ver. E mesmo passando todos os dias por este cenário, poucos dentre nós estão preparados para tal ação, pois não conseguem se colocar por um instante no lugar do outro e assim, não imaginam a dimensão das dores desse povo que vive no inferno, sem se quer ter a clareza real do que é o pecado. Porém, se a vida tiver colocado a sensibilidade em nossa pele, aí, arrumaremos tempo e espaço em nosso dia-a-dia para prepararmos terras que façam brotar gotas de esperança, alegria e felicidade nesses corações e aos poucos irmos tratando e amenizando suas dores. Essa tarefa deve ser de todos nós, mas somente alguns querem se preparar para combater as mazelas sociais geradoras destes quadros. E por essa razão, este cenário sempre existiu em nosso país e dificilmente um dia será extinto. É preciso uma escola que ensine insistentemente a conjugação do verbo amar, para somente a partir desse aprendizado, a gente descobrir que as mudanças da sociedade são construídas por nós mesmos, pela força coletiva, concebida através da junção de porções de amor doado por cada coração.
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Poetisa da Caatinga
Natal, 05.12.08
Foto de minha autoria
É difícil a gente querer acreditar, que existem pessoas passando pela vida de um forma tão triste, que para elas, o verbo viver é recheado por eternas dores. Mas isto é um fato real, muito comum na sociedade brasileira e nós convivemos com essa realidade, sem na maioria das vezes perceber a presença destes quadros expostos em nossa própria comunidade. Os quais mostram crianças, jovens, adultos, enfim, famílias e até mesmo comunidades inteiras, vivendo em absoluta carência, tanto material, quanto espiritual. É uma realidade tão dolorida, que desviamos nosso olhar e até mesmo fechamos os olhos para não nos defrontarmos com essas imagens amedrontadoras. Mas por mais que tentarmos fugir dessa realidade, ela estar do nosso lado e nos pede socorro a todo momento. O difícil, é a gente estar atento e poder escutar....porque para isso, é preciso que os nossos ouvidos estejam aguçados para escutarmos os gritos de quem não queremos ver. E mesmo passando todos os dias por este cenário, poucos dentre nós estão preparados para tal ação, pois não conseguem se colocar por um instante no lugar do outro e assim, não imaginam a dimensão das dores desse povo que vive no inferno, sem se quer ter a clareza real do que é o pecado. Porém, se a vida tiver colocado a sensibilidade em nossa pele, aí, arrumaremos tempo e espaço em nosso dia-a-dia para prepararmos terras que façam brotar gotas de esperança, alegria e felicidade nesses corações e aos poucos irmos tratando e amenizando suas dores. Essa tarefa deve ser de todos nós, mas somente alguns querem se preparar para combater as mazelas sociais geradoras destes quadros. E por essa razão, este cenário sempre existiu em nosso país e dificilmente um dia será extinto. É preciso uma escola que ensine insistentemente a conjugação do verbo amar, para somente a partir desse aprendizado, a gente descobrir que as mudanças da sociedade são construídas por nós mesmos, pela força coletiva, concebida através da junção de porções de amor doado por cada coração.
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Maria de Fátima Alves de Carvalho
Poetisa da Caatinga
Natal, 05.12.08
Foto de minha autoria