QUANDO SE SABE QUE SE AMA

Quando se sabe que se ama,

No momento de saudade insana

A solidão o peito invade, alegando

Não se estar em dia com o aluguel pago,

Mas, desde quando, se cobra aluguel do amor,

Por ele residir na área de cobertura do coração,

Do lado esquerdo do peito, área nobre,

Que não é qualquer um que banca

O valor cobrado, por ser uma área restrita

A nobres e dignos de residir nesse espaço.

E, deixa que, mesmo se residindo no topo

Do condomínio das emoções, as lembranças

Insessantes sobem até seu pico, e rápido,

Usam o elevador de acesso, que tem,

O pensamento, como acessorista,

E, por isso, se sofre muito, de axaustão

Emotivante corruptiva de silênco pensante.

E tem, também, o cetismo intolerável

Que se mistura ao cinismo incontrolável que,

Ao ser servido em taça no coquetel

Das ironias e desacertos, do incolor que é,

Se passa ao pardo, e isso se dá, enquanto

Um pensa no outro, em obssessão que

Os dixa tontos, e, que, por se encontrarem

Se está sempre no aguardo, atentos.

E é assim que se sucede, quando dois seres,

De amor padecem, separados ao meio

Em linha divisória imaginária que deixa

Cada qual num território, solitários e

Em constantes devaneios fugazes.

''A PROVA DA FIDELIDADE DE AMOR

NÃO É QUALQUER ALUNO QUE CONSEGUE

NOTA MÁXIMA NA FACULDADE UNIVERSAL

DOS SENTIMENTOS E O VESTIBULAR É DIFICIL,

EM MÉDIA, UM MILHÃO DE CANDIDATOS POR VAGA''.

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 02/12/2008
Código do texto: T1314256
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