QUANDO SE SABE QUE SE AMA
Quando se sabe que se ama,
No momento de saudade insana
A solidão o peito invade, alegando
Não se estar em dia com o aluguel pago,
Mas, desde quando, se cobra aluguel do amor,
Por ele residir na área de cobertura do coração,
Do lado esquerdo do peito, área nobre,
Que não é qualquer um que banca
O valor cobrado, por ser uma área restrita
A nobres e dignos de residir nesse espaço.
E, deixa que, mesmo se residindo no topo
Do condomínio das emoções, as lembranças
Insessantes sobem até seu pico, e rápido,
Usam o elevador de acesso, que tem,
O pensamento, como acessorista,
E, por isso, se sofre muito, de axaustão
Emotivante corruptiva de silênco pensante.
E tem, também, o cetismo intolerável
Que se mistura ao cinismo incontrolável que,
Ao ser servido em taça no coquetel
Das ironias e desacertos, do incolor que é,
Se passa ao pardo, e isso se dá, enquanto
Um pensa no outro, em obssessão que
Os dixa tontos, e, que, por se encontrarem
Se está sempre no aguardo, atentos.
E é assim que se sucede, quando dois seres,
De amor padecem, separados ao meio
Em linha divisória imaginária que deixa
Cada qual num território, solitários e
Em constantes devaneios fugazes.
''A PROVA DA FIDELIDADE DE AMOR
NÃO É QUALQUER ALUNO QUE CONSEGUE
NOTA MÁXIMA NA FACULDADE UNIVERSAL
DOS SENTIMENTOS E O VESTIBULAR É DIFICIL,
EM MÉDIA, UM MILHÃO DE CANDIDATOS POR VAGA''.