HOUVE UM TEMPO...

... tempo em que me dei

e permitir sonhar, fazendo viagens na essência.

Tempo em que celebrei o amor e como amei... como nunca imaginei que pudesse amar de maneira tão intensa.

Até conseguir trazer as flores para mais perto... cheguei a tocar o céu com a mão e a natureza, era um quadro todo, a nossa disposição.

Então, senti uma ternura desmedida por todas as coisas. E os meus olhos... admiravam as estrelas e eu era como uma criança no jardim do infinito.

Ah! Quantas vezes, diante do oceano eu me encantei com o mistério das ondas e no pensamento ergui uma ponte do sol para a lua... nela coloquei o meu coração acima do nível do mar, para iluminar você e mostrar, que quando amamos tudo é possível de acontecer, se realmente acreditar.

Houve um tempo...

Que minha fé caminhou num sentindo maior. E eu recebi do alto, motivações elevadas. Simplesmente era me dado o que necessitava, sem movimentos bruscos, sem a medida das palavras.

Tempo em que minha criança andava livre pelos bosques encantados... meu sorriso condizia com o meu estado de espírito e a minha alma sentia no profundo, um toque sempre muito apaixonado.

Tempo em que os meus pés trilhavam com firmeza o solo do destino, mas a minha mente a nada se apegava, por se encontrar submersa entre paisagens de paz.

Houve um tempo...

Que nada mais significava ilusão ou negatividade, por eu haver me encontrado sem o tempo previamente determinado, que tanto limita os espaços da felicidade.

Ah! Ouso dizer que houve um tempo... simplesmente porque hoje, vivo sem a contagem dos dias, sem o movimento expresso que dita a durabilidade.

Descobri que meu ser é uma imortal poesia, e que apenas eu faço parte da fiel Eternidade!

Fim desta, C. Santos - Akeza.

Muito Obrigada por escolher esse humilde texto, Deus lhe proteja sempre e lhe faça imensamente feliz!

Akeza
Enviado por Akeza em 09/11/2008
Reeditado em 09/11/2008
Código do texto: T1274519
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