DOIS SATÉLITES...
O satélite do amor está, nas alturas, sempre lá,
apesar do satélite do ódio querer também estar,
só que, acima do amor, em situações forjadas,
forçadas e truculentas no se captar sinais
através das antenas memóricas sintonizadoras
espalhadas por toda parte em, os humanos,
se sintonizando em sincronia feita por eles.
Seus sinais memoriais são captados simultâneamente
pelos dois satélites que do amor e do ódio são, eles dois,
que em órbita permanecem, ao redor da humanidade.
Em algum ponto, o sinal de um dos satélites cai,
às veses logo volta, outras veses não volta mais.
Mas, se fica torcendo para que o sinal volte,
mas só o sinal do satélite do amor,
e o sinal do satélite do ódio, esse, não se cogita
de que volte, pode ficar desconectado,
se, possível, para sempre, por todo o sempre.